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SABER COOPERAR
06/09/2024>
Com foco nos negócios, programas ajudam cooperativas a conquistar mercados (2)
Pesquisa recente realizada pelo Sistema OCB mostra que as cooperativas são cada vez mais conhecidas pelos brasileiros e que 88% consideram o coop um modelo de negócio atual, inovador ou moderno. Para transformar essa admiração e reconhecimento em resultados, a Casa do Cooperativismo Brasileiro aposta em estratégias de negócios para aumentar o faturamento das cooperativas de forma organizada e sustentável e fazer com elas cheguem a cada vez mais cooperados e consumidores. Com esse foco, desde o ano passado, o Sistema OCB tem uma área exclusiva de negócios, que trabalha de forma articulada com as organizações estaduais para apoiar as coops de todo o país a prospectar e fechar bons negócios. “O Sistema OCB trabalha há mais de cinco décadas para oferecer soluções que visam a sustentabilidade dos negócios das cooperativas brasileiras e, nos últimos anos, principalmente após os efeitos do impacto econômico pós-pandemia, temos percebido a necessidade de atuar cada vez mais próximos das nossas cooperativas nesse sentido”, explica a coordenadora de Soluções de Negócios do Sistema OCB, Pamella de Lima. A nova estrutura reúne as iniciativas de desenvolvimento mercadológico de cooperativas que já existiam e é responsável pela elaboração de novas soluções de negócios. O objetivo do novo time é claro: ajudar as cooperativas brasileiras a acessar oportunidades de novos mercados e clientes para vender mais e melhor, de maneira sustentável. Uma das ferramentas para essa missão é o Programa NegóciosCoop Nacional, criado para apoiar pequenos e médios empreendimentos cooperativos, com soluções direcionadas de acordo com o tamanho e perfil das coops. Em 2023, a iniciativa começou a ser implementada de forma piloto com cooperativas agropecuárias de pequeno porte (especialmente da agricultura familiar e extrativistas) e de artesanato da Região Norte. O programa começa com um diagnóstico presencial aplicado com o apoio de analistas do Sistema OCB e de uma consultoria técnica contratada, em que os cooperados realizam uma análise completa da situação do empreendimento em cinco aspectos: organização social, produção, gestão, agregação de valor e verticalização de cadeia e mercado. A partir dos resultados dessa avaliação, é traçado um plano de ação que indica consultorias, instrutorias e eventos de acesso a mercados focados em promover novos negócios e conexões profissionais. “Todo o processo é acompanhado por técnicos das organizações estaduais do Sistema OCB, a fim de que a cooperativa tenha apoio do início ao fim do programa. O objetivo final é que a partir de um posicionamento organizado a cooperativa acesse novas oportunidades de negócio e consequentemente aumente o seu faturamento”, explica Pamella Lima. Até abril deste ano, o Programa NegóciosCoop atendeu 41 cooperativas pelo Brasil, inclusive algumas em plena Amazônia, acessíveis apenas por barco, em um total de 1.718 horas de consultorias realizadas. “Os resultados têm sido significativos, temos observado ganhos como a compreensão e sentimento de dono do negócio pelos cooperados, conquista de novos clientes institucionais e privados, captação de recursos, entrada de novos cooperados, aumento de faturamento e entendimento claro do cooperativismo como um modelo de negócio”, lista a coordenadora. Este ano, o Programa NegóciosCoop entrou na fase de escala e chegará a cooperativas de todos os estados do país. As equipes das organizações estaduais que irão atuar no programa já começaram a receber treinamento imersivo e terão suporte constante do time nacional do projeto. Além disso, as cooperativas de reciclagem serão as próximas a receber uma versão customizada do programa. Primeira nota fiscal Uma das participantes da fase piloto do Programa NegóciosCoop foi a Cooperativa de Agricultura Familiar de Serra Pelada (Cooasp), de Curionópolis, no sudeste do Pará. Após o programa, a cooperativa emitiu sua primeira nota fiscal e se prepara para comercializar parte de sua produção para a merenda escolar do município. A Cooasp produz alface, coentro, cebolinha, couve e outras hortaliças há seis anos, mas vendia sua produção de maneira informal. A mudança de rota veio com a participação do Programa NegóciosCoop, segundo o diretor presidente da cooperativa, Ramon Marques. “Três meses após o programa, já fizemos a primeira emissão de nota fiscal, assinamos contrato com uma grande empresa que fornece alimentos para refeitórios, nos estabelecemos no mercado local e estamos expandindo para o mercado regional”, conta. Além do resultado imediato, Marques diz que a Cooasp ganhou autonomia e fortaleceu sua identidade cooperativista, se apresentando para os consumidores como uma opção social e economicamente viável para gerar emprego e renda com a agricultura familiar em um município conhecido pela exploração garimpeira. Parte da produção da Cooasp agora irá direto para a merenda escolar das escolas da região, depois que a Coop venceu a chamada pública do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), uma iniciativa federal que destina recursos para alimentação escolar nos estados e municípios brasileiros. Segundo Marques, a cooperativa também se prepara para fornecer suas hortaliças para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que compra produtos da agricultura familiar. Para atender à demanda, a Cooasp teve que triplicar a produção nas lavouras e, até o fim do ano, planeja saltar de 20 mil para 200 mil hortaliças por mês. “Em junho também vamos inaugurar uma agroindústria de polpa de frutas e fabricação de doces e geleias artesanais. Nossa meta até 2030 é ser a maior cooperativa de agricultura familiar da região Carajás e uma das cinco maiores do estado do Pará”, planeja o presidente da Cooasp. Novos mercados para o coop brasileiro Além do Programa NegóciosCoop Nacional, o Sistema OCB tem estratégias de negócios para cooperativas de outros ramos e tamanhos, seja no mercado brasileiro ou internacional. “Temos iniciativas para apoiar a inserção em mercados, ampliar e diversificar as vendas dos produtos por meio de participação em feiras, rodadas de negócios e missões internacionais”, lista Pamella Lima. Em 2023, o Sistema OCB apoiou a participação de 20 cooperativas de artesanato e agricultura familiar em duas importantes feiras do país: a 5ª Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce), em Fortaleza; e a 30ª Agrinordeste, em Olinda. As coops expuseram seus produtos em um estande institucional do Sistema OCB, chamado de Loja Cooperativa, uma estratégia para atrair a atenção do público para os produtos do cooperativismo. Na 5ª Fenacce, as vendas na Loja Cooperativa totalizaram R$61 mil e as coops assinaram 40 contatos nacionais e 24 internacionais, com previsão de vendas de R$130 mil. Em 2024, pelo menos 40 cooperativas brasileiras irão participar de quatro feiras de negócios de grande relevância no cenário nacional. O Sistema OCB participará dos eventos com um estande chamado "Cooperativas do Brasil", em que as coops poderão conquistar novos clientes e ampliar sua rede de contatos. Outra solução de negócios tem aproximado as cooperativas do maior comprador do Brasil: o Poder Público. De forma online e gratuita, o serviço Cooperativas nas Compras Públicas monitora as oportunidades de compras governamentais, sejam municipais, estaduais ou federais, e alerta as cooperativas cadastradas de forma personalizada sobre editais e licitações lançados pelo governo. Em 2023, a plataforma registrou 235 cooperativas cadastradas e monitorou mais de 35 mil editais de interesse das coops. Em outra frente de negócios, o Sistema OCB aposta na intercooperação para gerar mais resultados. É o Coop Compra de Coop, uma iniciativa realizada durante a Semana de Competitividade de 2023 que ajudou 13 coops dos ramos Agropecuário, Transporte, Trabalho e Produção de Bens e Serviços a fecharem negócios com cooperativas de todo o país durante o evento. As cooperativas vendedoras receberam o apoio do Sistema OCB para gravar pequenos vídeos sobre seus produtos, que foram transmitidos no fim de cada palestra. Uma área do evento também foi reservada para que as coops pudessem receber clientes, negociar vendas e prospectar contratos futuros. No mercado internacional, o foco da área de negócios é abrir fronteiras para que os produtos coop brasileiros ganhem mercado mundo afora. Esse trabalho é feito em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), por meio do Programa de Qualificação para Exportação do Cooperativismo (PEIEX Coop), que tem foco na sensibilização e capacitação individualizada de cooperativas para aumentar sua competitividade exportadora. Além da promoção das exportações, outra porta de entrada para os produtos coop no exterior é a participação em feiras, rodadas de negócios ou missões internacionais. “As missões possibilitam o fortalecimento de laços e parcerias estratégicas que ajudam as cooperativas a ingressarem nesses mercados. Por sua vez, as feiras internacionais funcionam como vitrines para que as cooperativas apresentem seus produtos em escala global, criando oportunidades de contato e negócios”, explica a coordenadora.
Saber Cooperar
07/06/2024>
Com foco nos negócios, programas ajudam cooperativas a conquistar mercados
Pesquisa recente realizada pelo Sistema OCB mostra que as cooperativas são cada vez mais conhecidas pelos brasileiros e que 88% consideram o coop um modelo de negócio atual, inovador ou moderno. Para transformar essa admiração e reconhecimento em resultados, a Casa do Cooperativismo Brasileiro aposta em estratégias de negócios para aumentar o faturamento das cooperativas de forma organizada e sustentável e fazer com elas cheguem a cada vez mais cooperados e consumidores.
Com esse foco, desde o ano passado, o Sistema OCB tem uma área exclusiva de negócios, que trabalha de forma articulada com as organizações estaduais para apoiar as coops de todo o país a prospectar e fechar bons negócios.
“O Sistema OCB trabalha há mais de cinco décadas para oferecer soluções que visam a sustentabilidade dos negócios das cooperativas brasileiras e, nos últimos anos, principalmente após os efeitos do impacto econômico pós-pandemia, temos percebido a necessidade de atuar cada vez mais próximos das nossas cooperativas nesse sentido”, explica a coordenadora de Soluções de Negócios do Sistema OCB, Pamella de Lima.
A nova estrutura reúne as iniciativas de desenvolvimento mercadológico de cooperativas que já existiam e é responsável pela elaboração de novas soluções de negócios. O objetivo do novo time é claro: ajudar as cooperativas brasileiras a acessar oportunidades de novos mercados e clientes para vender mais e melhor, de maneira sustentável.
Uma das ferramentas para essa missão é o Programa NegóciosCoop Nacional, criado para apoiar pequenos e médios empreendimentos cooperativos, com soluções direcionadas de acordo com o tamanho e perfil das coops. Em 2023, a iniciativa começou a ser implementada de forma piloto com cooperativas agropecuárias de pequeno porte (especialmente da agricultura familiar e extrativistas) e de artesanato da Região Norte.
O programa começa com um diagnóstico presencial aplicado com o apoio de analistas do Sistema OCB e de uma consultoria técnica contratada, em que os cooperados realizam uma análise completa da situação do empreendimento em cinco aspectos: organização social, produção, gestão, agregação de valor e verticalização de cadeia e mercado. A partir dos resultados dessa avaliação, é traçado um plano de ação que indica consultorias, instrutorias e eventos de acesso a mercados focados em promover novos negócios e conexões profissionais.
“Todo o processo é acompanhado por técnicos das organizações estaduais do Sistema OCB, a fim de que a cooperativa tenha apoio do início ao fim do programa. O objetivo final é que a partir de um posicionamento organizado a cooperativa acesse novas oportunidades de negócio e consequentemente aumente o seu faturamento”, explica Pamella Lima.
Até abril deste ano, o Programa NegóciosCoop atendeu 41 cooperativas pelo Brasil, inclusive algumas em plena Amazônia, acessíveis apenas por barco, em um total de 1.718 horas de consultorias realizadas.
“Os resultados têm sido significativos, temos observado ganhos como a compreensão e sentimento de dono do negócio pelos cooperados, conquista de novos clientes institucionais e privados, captação de recursos, entrada de novos cooperados, aumento de faturamento e entendimento claro do cooperativismo como um modelo de negócio”, lista a coordenadora.
Este ano, o Programa NegóciosCoop entrou na fase de escala e chegará a cooperativas de todos os estados do país. As equipes das organizações estaduais que irão atuar no programa já começaram a receber treinamento imersivo e terão suporte constante do time nacional do projeto. Além disso, as cooperativas de reciclagem serão as próximas a receber uma versão customizada do programa.
Primeira nota fiscal
Uma das participantes da fase piloto do Programa NegóciosCoop foi a Cooperativa de Agricultura Familiar de Serra Pelada (Cooasp), de Curionópolis, no sudeste do Pará. Após o programa, a cooperativa emitiu sua primeira nota fiscal e se prepara para comercializar parte de sua produção para a merenda escolar do município.
A Cooasp produz alface, coentro, cebolinha, couve e outras hortaliças há seis anos, mas vendia sua produção de maneira informal. A mudança de rota veio com a participação do Programa NegóciosCoop, segundo o diretor presidente da cooperativa, Ramon Marques.
“Três meses após o programa, já fizemos a primeira emissão de nota fiscal, assinamos contrato com uma grande empresa que fornece alimentos para refeitórios, nos estabelecemos no mercado local e estamos expandindo para o mercado regional”, conta.
Além do resultado imediato, Marques diz que a Cooasp ganhou autonomia e fortaleceu sua identidade cooperativista, se apresentando para os consumidores como uma opção social e economicamente viável para gerar emprego e renda com a agricultura familiar em um município conhecido pela exploração garimpeira.
Parte da produção da Cooasp agora irá direto para a merenda escolar das escolas da região, depois que a Coop venceu a chamada pública do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), uma iniciativa federal que destina recursos para alimentação escolar nos estados e municípios brasileiros. Segundo Marques, a cooperativa também se prepara para fornecer suas hortaliças para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que compra produtos da agricultura familiar.
Para atender à demanda, a Cooasp teve que triplicar a produção nas lavouras e, até o fim do ano, planeja saltar de 20 mil para 200 mil hortaliças por mês. “Em junho também vamos inaugurar uma agroindústria de polpa de frutas e fabricação de doces e geleias artesanais. Nossa meta até 2030 é ser a maior cooperativa de agricultura familiar da região Carajás e uma das cinco maiores do estado do Pará”, planeja o presidente da Cooasp.
Novos mercados para o coop brasileiro
Além do Programa NegóciosCoop Nacional, o Sistema OCB tem estratégias de negócios para cooperativas de outros ramos e tamanhos, seja no mercado brasileiro ou internacional.
“Temos iniciativas para apoiar a inserção em mercados, ampliar e diversificar as vendas dos produtos por meio de participação em feiras, rodadas de negócios e missões internacionais”, lista Pamella Lima.
Em 2023, o Sistema OCB apoiou a participação de 20 cooperativas de artesanato e agricultura familiar em duas importantes feiras do país: a 5ª Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce), em Fortaleza; e a 30ª Agrinordeste, em Olinda.
As coops expuseram seus produtos em um estande institucional do Sistema OCB, chamado de Loja Cooperativa, uma estratégia para atrair a atenção do público para os produtos do cooperativismo. Na 5ª Fenacce, as vendas na Loja Cooperativa totalizaram R$61 mil e as coops assinaram 40 contatos nacionais e 24 internacionais, com previsão de vendas de R$130 mil.
Em 2024, pelo menos 40 cooperativas brasileiras irão participar de quatro feiras de negócios de grande relevância no cenário nacional. O Sistema OCB participará dos eventos com um estande chamado "Cooperativas do Brasil", em que as coops poderão conquistar novos clientes e ampliar sua rede de contatos.
Outra solução de negócios tem aproximado as cooperativas do maior comprador do Brasil: o Poder Público. De forma online e gratuita, o serviço Cooperativas nas Compras Públicas monitora as oportunidades de compras governamentais, sejam municipais, estaduais ou federais, e alerta as cooperativas cadastradas de forma personalizada sobre editais e licitações lançados pelo governo. Em 2023, a plataforma registrou 235 cooperativas cadastradas e monitorou mais de 35 mil editais de interesse das coops.
Em outra frente de negócios, o Sistema OCB aposta na intercooperação para gerar mais resultados. É o Coop Compra de Coop, uma iniciativa realizada durante a Semana de Competitividade de 2023 que ajudou 13 coops dos ramos Agropecuário, Transporte, Trabalho e Produção de Bens e Serviços a fecharem negócios com cooperativas de todo o país durante o evento.
As cooperativas vendedoras receberam o apoio do Sistema OCB para gravar pequenos vídeos sobre seus produtos, que foram transmitidos no fim de cada palestra. Uma área do evento também foi reservada para que as coops pudessem receber clientes, negociar vendas e prospectar contratos futuros.
No mercado internacional, o foco da área de negócios é abrir fronteiras para que os produtos coop brasileiros ganhem mercado mundo afora. Esse trabalho é feito em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), por meio do Programa de Qualificação para Exportação do Cooperativismo (PEIEX Coop), que tem foco na sensibilização e capacitação individualizada de cooperativas para aumentar sua competitividade exportadora.
Além da promoção das exportações, outra porta de entrada para os produtos coop no exterior é a participação em feiras, rodadas de negócios ou missões internacionais. “As missões possibilitam o fortalecimento de laços e parcerias estratégicas que ajudam as cooperativas a ingressarem nesses mercados. Por sua vez, as feiras internacionais funcionam como vitrines para que as cooperativas apresentem seus produtos em escala global, criando oportunidades de contato e negócios”, explica a coordenadora.
Saber Cooperar
07/06/2024>
Exportação: veja como o Sistema OCB apoia negócios internacionais
Exportação parece um tema para grandes cooperativas, certo? Uma coop agropecuária do interior de São Paulo provou que não e já vendeu mais de 6 mil toneladas de limão-tahiti para países como França, Holanda, Inglaterra, Noruega, Suécia, Alemanha, Portugal e Espanha.
Com 30 produtores cooperados, todos com certificação de boas práticas GLOBALG.A.P e GRASP., controle de pulverização e garantia de procedência e rastreabilidade, a Cooperativa de Produtores de Limão de Urupês (Cooperlimão) abriu as portas para o mercado externo em 2019, com apoio do Sistema OCB, por meio do Sescoop/São Paulo.
“A abertura de mercado externo representou para os cooperados melhores oportunidades, além de via de escape para produção destinada para comercialização pela cooperativa, tendo em vista que o mercado nacional não tem capacidade suficiente para absorver o importe de limão-tahiti produzida no próprio território”, explica a gerente da Cooperlimão, Francieli Campana.
Atualmente, a coop vende parte de sua produção para o mercado externo por meio de tradings, agentes e comerciais exportadoras e se prepara para iniciar a venda direta, sem intermediários. A mudança deve garantir mais rentabilidade para os cooperados e abrir portas para comercialização de suco e óleo de limão tahiti, além da fruta in natura.
“Nosso objetivo agora é fomentar a exportação de forma direta, estreitando o processo sem que haja dependência de agentes e tradings comissionadas. De modo que a cooperativa possa, de forma segura, tratar diretamente do preparo e produção da fruta até o cliente europeu final”, planeja a gerente da coop.
A nova fase exportadora da Cooperlimão seguirá um plano de exportações elaborado com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), por meio do Programa de Qualificação para a Exportação específico para cooperativas, o PEIEX Coop, fruto de uma parceria entre a agência e o Sistema OCB.
“O treinamento e mentoria ministrados pelos especialistas em comércio exterior foi extremamente importante para o desenvolvimento do nosso plano de exportação. Os encontros forneceram ensinamentos sobre o processo de exportar de forma profunda e direcionada às especificidades da lima ácida tahiti, do país alvo e da cooperativa”, destaca.
Apoio para exportar
A história da Cooperlimão mostra que exportar é para coops de todos os tamanhos e que os mercados internacionais estão cada vez mais abertos a produtos de origem justa e sustentável, uma marca do cooperativismo. Em 2023, as cooperativas brasileiras contabilizaram US$ 8,4 bilhões em exportações diretas, sem contar os negócios via comerciais exportadoras.
“Oferecemos suporte às cooperativas na exportação de seus produtos por meio do Programa NegóciosCoop Internacional, que inclui iniciativas como o PEIEX Coop, em parceria com a ApexBrasil; e também com apoio à participação das cooperativas em missões, feiras e rodadas de negócios internacionais”, explica a coordenadora de Soluções de Negócios do Sistema OCB, Pamella Lima.
No PEIEX Coop, desde 2021, 50 cooperativas agropecuária receberam capacitação, 36 delas estão em fase de qualificação e terão seus planos de exportação definidos até o fim de julho. Com uma metodologia específica para o cooperativismo, o programa da ApexBrasil em parceria com o Sistema OCB aborda todas as etapas do processo de exportação como identificação de oportunidades internacionais, certificação, conformidade, adequação de embalagem, precificação, frete, protocolos sanitários, entre outras.
“O grande ganho desta parceria foi oferecer o atendimento personalizado feito por um especialista, lição que estamos replicando em outros setores e outros parceiros. Importante destacar também a aproximação entre qualificação e promoção comercial. A qualificação para exportação só faz mais sentido para a cooperativa quando as oportunidades de promoção comercial são oferecidas”, explica a coordenadora de Competitividade da Apex, Rita Albuquerque.
No caso das cooperativas, além da participação em feiras e missões internacionais, as rodadas de negócio são grandes oportunidades de contatos com novos clientes. Em maio, a Apex realizou o Exporta Mais Brasil – Cooperativa. Durante o evento, 18 coops apresentaram seus produtos a nove compradores internacionais em 77 reuniões de negócios. A estimativa é que as parcerias fechadas no encontro gerem US$ 2,2 milhões em negócios para as cooperativas participantes nos próximos 12 meses.
Café capixaba para o mundo
Por meio do PEIEX Coop, a Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Estado do Espírito Santo (Cafesul), que reúne pequenos produtores de sete municípios da região, conseguiu colocar café especial capixaba no mercado internacional.
Com 180 cooperados e 25 anos de trajetória, a coop produz cafés especiais, sustentáveis e certificados, a maioria provenientes da agricultura familiar. Desde 2008, a Cafesul tem a certificação internacional Fairtrade, que atesta o cumprimento de boas práticas éticas e sustentáveis e garante um valor adicional na comercialização. Com o selo, a coop conseguiu padronizar a qualidade de sua cadeia de produção, se tornou referência no mercado de café conilon e abriu portas para exportação.
A Cafesul começou a capacitação no PEIEX Coop em outubro de 2023 e está na fase final de conclusão do programa. Antes, a cooperativa vinha explorando oportunidades nos mercados internacionais por meio da participação em feiras de café especial na Europa e nos Estados Unidos. Com a capacitação e o plano de exportações concluído, a Cafesul planeja começar a fazer vendas diretas, sem intermediários.
“O programa impulsionou a confiança da cooperativa em negociar com clientes e expandir sua rede, especialmente em mercados-alvo como a Alemanha. A equipe técnica do PEIEX Coop tem sido essencial no esclarecimento de conceitos e dúvidas sobre as diversas etapas da exportação, potencializando inclusive os atributos relacionados à atuação sustentável e comércio justo que a cooperativa possui”, afirma o presidente da Cafesul, Renato Theodoro, que também lidera a Associação Brasileira de Produtores Fairtrade (BRFAIR).
Além do apoio à exportação direta, o PEIEX Coop capacita as cooperativas em outras habilidades de negócios, segundo Pamella Lima. “O programa desenvolve conhecimentos internos nas cooperativas, capacitando-as para atuar de forma autônoma no comércio internacional. Como resultado dessa qualificação, as cooperativas não apenas aumentam sua capacidade exportadora, mas também aprimoram seus aspectos gerenciais internos, tornando-se mais competitivas no mercado nacional e aptas para o mercado internacional”, pondera a gestora.
Novos ramos
As cooperativas de artesanato estão no radar da área de Negócios do Sistema OCB para receber apoio e qualificação para exportar. A ideia é que as coops possam participar, por meio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), de feiras nacionais e internacionais, bem como de rodadas de negócios. A pauta é uma das demandas prioritárias da recém-criada Câmara Temática das Cooperativas de Artesanato, criada para representar os interesses das coops do segmento de todo o país.
“Para o futuro próximo, nossas perspectivas são de fortalecer ainda mais as iniciativas de suporte do Sistema OCB à exportação de produtos das cooperativas que atendemos. Reconhecemos a importância de oferecer soluções estruturantes para impulsionar a capacidade exportadora dessas organizações, especialmente considerando o estágio inicial em que muitas delas se encontram. Esse é um tema prioritário em nossa agenda”, afirma Pamella Lima.
Certificações internacionais
Assim como nos casos da Cafesul e da Cooperlimão, as certificações internacionais ajudam a abrir portas de mercados no exterior e são fundamentais para cooperativas que planejam exportar. Esses selos servem para comprovar a qualidade da produção, mostrar o comprometimento com boas práticas sociais e ambientais e garantir que os produtos cumprem os requisitos legais para entrar no mercado de um determinado país.
Conheça algumas certificações internacionais que podem ajudar as cooperativas no processo de exportação:
Agricultura Orgânica – União Europeia;
Aquaculture Stewardship Council (ASC);
Fair For Life.
Fairtrade International;
Food Safety System Certification – FSSC 22000;
Forest Stewardship Council – FSC;
Global GAP;
Global Seafood Alliance – Best Aquaculture Practices (BAP);
Fonte: Apex
Comece a exportar
Se a sua cooperativa ainda não exporta ou quer potencializar as vendas no exterior, acesse o NegóciosCoop e conheça as soluções do Sistema OCB para apoiar as coops no mercado externo. A plataforma reúne conteúdos especializados sobre inteligência de mercado, estratégias comerciais, inovação, tendências e outras ferramentas para ajudar as cooperativas a vender mais e melhor.
Saber Cooperar
04/04/2024>
Pesquisa de imagem aponta reconhecimento crescente do coop
Papel socioeconômico, modernidade e inovação são destaque entre os resultados
O Sistema OCB, em parceria com a instituição Checon, divulgou a Pesquisa de Imagem do Cooperativismo 2023, realizada em todas as regiões do Brasil, com a participação de 11.522 respondentes. O estudo, que utilizou as metodologias qualitativa e quantitativa em seu processo, apresentou uma visão ampla quanto à percepção da sociedade em relação às cooperativas. Os resultados revelam que 88% dos entrevistados de todas as regiões do Brasil consideram o movimento atual, moderno e inovador. Os dados indicam evolução quando comparados com os números de 2018, e destacam a importância de difundir os conceitos do cooperativismo para fortalecer e conscientizar a sociedade sobre seu impacto positivo no desenvolvimento socioeconômico do país.
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, os resultados comprovam um aumento notável no reconhecimento do modelo de negócios e uma compreensão mais clara de seus princípios e valores. "Os dados refletem o trabalho dedicado de todas as coops brasileiras, que mostram, na prática, os benefícios das cooperativas em suas comunidades e setores econômicos. É um espelho do impacto positivo que o cooperativismo possui na vida das pessoas e na construção de um futuro mais justo e próspero para todos”, afirmou.
A pesquisa, em sua segunda edição, contou com a participação de 51,8% mulheres e 48,2% homens. A faixa etária até 29 anos contou com 23% dos respondentes, enquanto os com idade entre 30 e 49 anos somaram 46% e, entre 50 e 65 anos, 25%. As regiões Nordeste e Sudeste registraram o maior número de participantes. Juntos, seus estados contaram com mais de 60% de representatividade.
Em um intervalo de seis anos, a pesquisa revela mudanças na percepção e no reconhecimento das cooperativas. Em 2018, 55,6% dos entrevistados admitiram não se lembrar de nenhuma coop e, em 2023, esse número caiu para 23%, o que demonstra uma consciência e familiaridade maior com o conceito cooperativista. Além disso, aconteceu uma crescente notável na menção espontânea de cooperativas. Em 2018, somente 28,6% dos entrevistados souberam mencionar o nome de uma uma coop. Em 2023, esse número saltou para 54,8%, o que indica um maior engajamento das marcas cooperativistas. Entre as mais lembradas estão Sicoob, Sicredi, Aurora, Coamo e Cocamar.
Um em cada quatro participantes afirmou ter contato com a marca do SomosCoop e, 18% associaram o cooperativismo à união, aliança e soma de esforços, enquanto 16% relacionaram o movimento à ajuda, apoio e auxílio mútuo. A percepção de "ser um cooperado" foi positiva, com a impressão dos entrevistados de que fazer parte de uma cooperativa traz mais credibilidade para o negócio, tendo em vista o seu modelo democrático que promove o desenvolvimento de negócios locais.
O estudo permitiu notar uma receptividade favorável ao cooperativismo, embora ainda seja necessário aprofundar a divulgação de informações mais detalhadas sobre o funcionamento, os objetivos e os princípios do movimento. O entendimento do modelo de negócio foi muito associado ao seu aspecto social. Conceitos como preço justo, qualidade e segurança quanto à procedência dos produtos foram indicados como pontos que merecem ser mais trabalhados para alcançar mais destaque e proximidade com o público.
Confira o infográfico com os principais resultados da pesquisa
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Infográfico RepresentaCoop
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Infográfico RepresentaCoop (2)
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Infográfico RepresentaCoop (3)
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Phasellus auctor lacinia justo in molestie. Sed non dolor non lorem interdum auctor et eu libero. In ultricies consectetur semper. Morbi aliquam vel tortor ut aliquet. In dolor dui, molestie ac ultrices ac, condimentum vitae diam. Vivamus ut congue mi. Suspendisse potenti. Phasellus placerat est ac arcu sollicitudin dictum. Nullam imperdiet pulvinar porta. Vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia curae; Vestibulum cursus vehicula turpis, vitae ullamcorper mauris fermentum euismod. Quisque molestie bibendum dui sed tempus. Mauris aliquet enim id risus congue, at aliquam nibh maximus.
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