Brasília (21/3/17) – O cooperativismo é um modelo de negócio que se diferencia dos demais graças aos seus princípios e valores. E, com o objetivo de repassar essas informações às novas gerações, as cooperativas, apoiadas pelas unidades estaduais do Sescoop, desenvolvem o Programa Cooperjovem, cujo objetivo é disseminar a cultura da cooperação por meio da educação, nas escolas. E, para que isso ocorra de maneira cada vez mais eficaz, nada melhor do que avaliar as ações realizadas.
Pensando nisso, um grupo de 31 cooperativas do estado de Santa Catarina se reuniu hoje no Encontro de Coordenadores do Programa Cooperjovem do Sescoop/SC. O evento, que é anual, conta com a participação de uma representante da unidade nacional do Sescoop. A intenção é possibilitar que os executores do Cooperjovem pratiquem, entre si, as premissas do programa: Ação – Reflexão – Ação.
Enquanto a escola avalia as etapas do Projeto Educacional Cooperativo (PEC) as cooperativas focam no Projeto de Acompanhamento Cooperativo (PAC), por meio do qual os coordenadores realizam planos de ação em conformidade, favorecendo assim, o alcance dos objetivos e metas do PEC.
NOVIDADE
No encontro deste ano, uma grande novidade é a avaliação das boas práticas desenvolvidas nos PEC. A ideia é reconhecer a relevância das iniciativas e dissemina-las por meio de uma publicação. Os coordenadores do programa, em SC, têm um grande desafio pela frente: estabelecer os critérios de escolha das escolas que farão parte do compêndio.
AVALIAÇÃO
A analista de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Edlane Melo, representante da unidade nacional do Sescoop, destaca a oportunidade que os coordenadores estão tendo para revisitar suas responsabilidades e dar continuidade ao trabalho participativo, que contribui constantemente para o sucesso do Programa Cooperjovem em SC.
“Os objetivos do Cooperjovem são plenamente alcançados quando ocorre a inserção de uma proposta educacional, baseada na relação ensino-aprendizagem, construída a partir dos princípios, valores e práticas da cooperação, que embasam a doutrina do cooperativismo. Ao estabelecer um diálogo entre educador e educando, a proposta facilita a integração e cria um clima de confiança, respeito e cooperação, ou seja, a escola torna-se uma extensão da família. E este conjunto de resultados positivos é ampliada quando os coordenadores compreendem os conceitos e objetivos práticos do Cooperjovem”, avalia a analista.