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Cooperacriança chega à 10ª edição reunindo número recorde de participantes

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Em comemoração ao Dia das Crianças (12 de outubro) e ao Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (20 de outubro), a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás) promove, anualmente, o Cooperacriança. Trata-se de uma iniciativa solidária voltada a crianças e adolescentes carentes do Distrito Federal. A 10ª edição do evento ocorreu hoje (31/10) no Parque de Diversões Nicolândia, localizado no Parque da Cidade, em Brasília (DF) e reuniu 1.600 participantes, de diversas entidades assistenciais do DF. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) é um dos patrocinadores da iniciativa.

De acordo com a gerente de Promoção Social do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz Borba, a aproximação da entidade com a Confebrás por meio deste evento visa incentivar ações relacionadas ao sétimo princípio cooperativista - de interesse pela comunidade. "É uma meta do Sistema Cooperativista que o voluntariado se torne uma prática comum. Inclusive, estamos planejando para o I Seminário de Desenvolvimento Humano do Cooperativismo, que acontece nos dias 5 e 6 de dezembro, duas palestras voltadas a este tema, como forma de promover a valorização das pessoas", relata a gestora.

Maria Telma da Silva, superintendente da Confebrás, explica que o objetivo da mobilização é além de celebrar as datas, proporcionar às crianças um momento, para muitas delas, único: “Estas 1.600 crianças reunidas aqui hoje são de creches, abrigos, orfanatos e escolas para alunos especiais de todo o DF. Para a maioria delas, é um evento inédito, pois as famílias não têm condição de arcar com esse tipo de despesa. Outras, que já vieram nos anos anteriores, passam meses esperando ansiosamente pelo dia do Cooperacriança. Nós optamos por uma ação social para comemorar o dia da criança e o dia internacional do cooperativismo de crédito com o intuito de resgatar o 7º princípio do cooperativismo – interesse pela comunidade”, relata a superintendente.
 
Telma explica que a iniciativa é fundamentalmente baseada em cooperação, contando com apoio de várias instituições. “Diversas entidades do cooperativismo, não só de crédito, são convidadas a participar como parceiros nossos nesse projeto”, diz. É o caso do Sicoob Central DF, que desde a primeira edição apoia a realização do Cooperacriança. Para o superintendente Edivaldo Oliveira, a participação representa responsabilidade social e preocupação com a sociedade. “Além de fazer a parte financeira, que é o nosso negócio, a gente consegue ajudar a sociedade dando oportunidade a essas crianças para que cresçam e tenham oportunidades na vida”, relatou.
 
Como novidade este ano, o Cooperacriança trouxe, além de um número bem maior de crianças e adolescentes (na edição anterior foram 1.250), a exibição de dois filminhos voltados para as faixas etárias de 6 a 8 anos e de 9 a 12. Com duração de cinco minutos cada, assistir aos vídeos foi pré-requisito na tarde desta quarta-feira para a criançada receber o passaporte para os brinquedos do parque. “De uma forma bem lúdica, eles abordam conceitos de cooperativismo e de educação financeira; ensinam como poupar. Na história, os personagens acabam criando uma cooperativa para economizar e comprar tintas para fazer um determinado brinquedo”, explicou Telma.

De acordo com a gestora de marketing da Confebrás, Brunna Soares, que atua na coordenação do evento há seis edições, o trabalho é extremamente gratificante. Ela acrescenta, ainda, que se trata de investir na formação dos futuros associados, dirigentes e funcionários de cooperativas: “Com esses pequenos gestos, vamos incutindo neles conceitos de educação financeira e cooperativista. Estamos plantando a sementinha e eles vão crescendo com os princípios do cooperativismo, que é tão bonito”.
 
Números – A 10ª edição do Cooperacriança reuniu 1.600 crianças e adolescentes, de 22 instituições carentes de todas as cidades satélites do DF. Destas, 300 são especiais e cada uma esteve acompanhada por um monitor. Cada grupo de cinco crianças também esteve monitorado por um instrutor, enviado pelas instituições atendidas. Além disso, cerca de 100 voluntários, entre funcionários da Confebrás e das demais instituições parceiras também auxiliaram na realização do evento, distribuindo lanches e acompanhando as atividades.
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Cooperativistas traçam perspectivas para o ramo crédito

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Representantes dos quatro sistemas organizados do cooperativismo de crédito brasileiro falaram hoje (30/10) sobre os principais desafios do segmento para os próximos anos. A meta é trabalhar para o fortalecimento do setor, com um foco em um desafio comum bem definido: ultrapassar a barreira dos dois dígitos de participação de mercado no Sistema Financeiro Nacional (SFN). As perspectivas foram apresentadas durante o IV Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, em Porto Alegre (RS).

Para o diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, investir nos grandes centros urbanos deve estar entre as metas das cooperativas de crédito. “Não menos importante é preservar os princípios cooperativistas, mantendo os associados cientes do seu papel. São estes os diferenciais do negócio cooperativo”, destacou.

O coordenador do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente da Sicoob Confederação, José Salvino, concorda e acrescenta: “temos uma margem muito grande para crescer, uma média de três mil municípios brasileiros onde não estamos presentes. Ampliar a base cooperativista nas regiões metropolitanas é outro objetivo do movimento, assim como consolidar uma postura sistêmica. A criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) é uma prova de que estamos caminhando nessa direção”.  

TECNOLOGIA
A unificação da tecnologia da informação das confederações de crédito foi um dos pontos centrais da palestra de José Luís Barreto, diretor administrativo da Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicreds (Unicred do Brasil). “Agindo dessa maneira, padronizaremos os sistemas e ganharemos, consequentemente, mais competitividade”, argumentou. A medida também amplia a eficiência do sistema e reduz custos, que passam a ser divididos pelos três principais players do setor: Sicoob, Sicredi e Unicred.

Segundo Manfred Dasenbrock, presidente do Conselho de Administração da Sicredi Participações, o cenário econômico está favorável ao setor. “A partir de um trabalho conjunto entre o Banco Central, a OCB e o Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco), já conquistamos vitórias importantes, como a aprovação da Lei Complementar 130/2009. Temos avançado em outros pontos fundamentais como a adoção de novos mecanismos de governança e o acesso às atividades promovidas pelo Sescoop, de formação profissional”, ressaltou. “Para alcançarmos os dois dígitos em ativos financeiros, é preciso que cada cooperativa coloque esse desafio em suas estratégias. Precisamos manter o ser cooperativo e o sermos competitivos no mercado”.   

COGESTÃO
Com foco nas cooperativas da economia solidária, o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito Rural com Interação Solidária (Confesol), José Paulo Crisóstomo, defendeu uma aproximação ainda maior com os cooperados. “Temos que estar sempre atentos e adequar os produtos e serviços às necessidades dos associados. Além disso, pretendemos ampliar nossa atuação e investir em um regime de cogestão. Há um ambiente favorável para isso. Contamos com o apoio dos órgãos federais e políticas públicas interessantes”, comentou, referindo-se ao modelo solidário.


 

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Equipe da OCB visita sede do Sicredi

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"Nós não queremos ser um banco comercial. Queremos ser o que somos: cooperativas de crédito. Se fossemos apenas mais um banco, seríamos engolidos pela concorrência. Nosso diferencial é justamente o fato de mantermos um relacionamento diferenciado  com nossos sócios". Com essas palavras, o presidente-executivo do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), Ademar Schardong, defendeu a vocação para transformar vidas dessa entidade de referência do ramo crédito, nascida no Rio Grande do Sul. A declaração ocorreu durante o encontro do executivo com o superintendente da OCB, Renato Nobile, realizado hoje (30/10), em Porto Alegre (RS).
 
Schardong recebeu  Nobile e alguns membros da equipe do Sistema OCB para uma tarde de imersão em alguns dos projetos da entidade. Com orgulho, apresentou os impressionantes números do Sicredi: são 113 cooperativas, com mais de 1,1 mil pontos de atendimento distribuídos em 10 estados brasileiros. " 
 
Após uma animada conversa com Schardong,  a equipe da OCB foi recebida pelo diretor-executivo de administração e finanças do Sicredi, Fernando Marchet, que falou sobre o modelo de governança corporativa e sobre o planejamento estratégico da instituição para os próximos três anos. "Estamos cumprindo todas as nossas metas de crescimento com sucesso", explica. "Aqui, quem ocupa cargo de gestão sabe que precisa entregar resultados".


Responsabilidade social - Além de congregar a primeira cooperativa de crédito do Brasil, o Sicredi foi o primeiro sistema do  ramo a  ter uma política de responsabilidade social. Destaque para o programa "A União faz a Vida", cuja missão é estimular  crianças e jovens a construir e a vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a educação integral . "Damos autonomia para os professores desenvolverem com alunos projetos de um ano de duração, cujo tema eles escolhem com total independência, a partir de uma pergunta que dá início a uma expedição de conhecimento", ressaltou Marina Bordin, da Fundação Sicredi.
 
Também foram apresentados dois programas de formação desenvolvidos pelo sistema: o "Crescer" e o "Pertencer".  O primeiro trata da capacitação do associado nos fundamentos do cooperativismo. Já o "Pertencer" aproxima o cooperado do dia a dia da cooperativa, incentivando-o a participar das decisões e a acompanhar o que foi planejado. "Na prática, esse é um curso para formar novas lideranças cooperativistas", resumiu Fausto Lutero, do Sicredi. "Nesse processo, temos uma parceria produtiva com o Sescoop, que vem nos ajudando a formar conselheiros e coordenadores de núcleo". Toda a programação teve o acompanhamento da analista de Comunicação Institucional do Sicredi, Rafaela Richter Ferreira.
 
Após a visita, o  superintendente  Renato Nobile  se disse impressionado  com a estrutura e com a qualidade da gestão do Sicredi. "A forma  transparente e profissional como eles conduzem o negócio pode servir de modelo para muitas cooperativas", elogiou. Nobile esteve na sede do Sicredi acompanhado pela gerente de relações institucionais, Tânia Zanela, pela gerente de comunicação, Guaíra Flor, e pela analista de comunicação Gabriela Prado.
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Encerramento do Ano Internacional das Cooperativas terá participação do Mapa

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Uma comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estará presente no encerramento oficial das celebrações do Ano Internacional das Cooperativas, que acontece entre 31 de outubro a 2 de novembro de 2012, em Manchester, na Inglaterra. Na ocasião, também estará ocorrendo a terceira edição da ICA EXPOCOOP, Feira Internacional de Cooperativas da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). O diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural, Erikson Chandoha, chefiará o grupo.

A participação do Mapa na ICA EXPOCOOP 2012 é resultado da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário (SDC) e a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Na feira, o Mapa terá um estande institucional, onde cinco cooperativas agropecuárias terão a oportunidade de apresentar seus produtos (café, mel, amendoim, arroz, cacau). As participantes são: a Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaiso/MG), a Cooperativa Nacional de Apicultura (ConapAP/MG), a Cooperativa Agroindustrial (Coplana/SP), a Cooperativa Arrozeira Extremosul (Extremosul/RS) e a Cooperativa de Produtos Orgânicos da Amazônia (Copoamo/PA).

De acordo com a coordenadora do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop), Aura Domingos, o evento abre oportunidades de negócios. “Vai proporcionar uma maior visibilidade para o movimento cooperativista”, frisou. Além disso, serão discutidos assuntos referentes ao cooperativismo mundial, discussões sobre gênero e uma avaliação do que foi de fato realizado durante ano de 2012, Ano Internacional das Cooperativas.

Também durante o evento, o Denacoop realizará, no dia 31 de outubro, um Workshop “Gênero nas Cooperativas Brasileiras: desafios, oportunidades e o papel do Estado”. À frente das palestras estarão a coordenadora e o técnico do Denaccop, Vera Lucia Oliveira e Eduardo Mello Mazzoleni.
(Fonte: Mapa)

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Cooperativas de crédito terão fundo garantidor único

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Uma nova conquista do cooperativismo de crédito foi registrada hoje (29/10), em Porto Alegre (RS). O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini, anunciou a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) durante o IV Fórum BC de Inclusão Financeira. “O objetivo é garantir os depósitos em cooperativas de crédito, além de, em um segundo momento, apoiar operações de assistência e suporte financeiro. Esse fundo será de abrangência nacional, independente e contará com a participação de todas as cooperativas de crédito que captam depósitos, além dos bancos cooperativos”, disse.

Em seguida, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a construção conjunta para criação do FGCC. “Foi um processo que contou com a participação do Banco Central, do Conselho Consultivo de Crédito e de todas as cooperativas do Sistema. Isso dá ainda mais força para o fundo, que terá um papel fundamental para vencermos a barreira dos 2% no Sistema Financeiro Nacional, levando o acesso aos serviços e produtos financeiros a um número ainda maior de pessoas”, disse o dirigente.

Inclusão Financeira –
Durante o seu pronunciamento, Tombini também falou sobre a importância do setor para o crescimento do país. Segundo ele, as cooperativas são instrumento essencial ao processo de inclusão financeira e de geração de emprego/renda. Ele elogiou todas as cooperativas brasileiras, representadas no evento pelo presidente do Sistema OCB. “Em junho de 2012, o setor atingiu a marca dos 6 milhões de associados, com mais de 4,8 mil pontos de atendimento e um volume de operações de 40 bilhões, correspondendo a um incremento de 40% em relação a dezembro de 2010. Em dez anos, o crescimento foi de mais de 600%”, destacou o ministro.

O presidente do BC ressaltou, ainda, marcos determinantes à evolução do cooperativismo de crédito no Brasil. São eles: 1) adoção dos princípios de boa governança;  2) sanção da Lei Complementar 130/2009, que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo; 3) criação de novos tipos de cooperativas de crédito, como as de livre admissão, e da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), dentre outros pontos.
 
Tombini também anunciou o lançamento de uma moeda comemorativa ao Ano Internacional das Cooperativas de Crédito. “Essa é uma mostra da importância das cooperativas para o desenvolvimento socieconômico dos cooperados e das comunidades onde atuam é a declaração, pela ONU, do ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Nesse sentido, ao final do dia de hoje o Banco Central promove o lançamento da moeda comemorativa alusiva ao Ano Internacional das Cooperativas, celebrando, por oportuno, o desenvolvimento e o crescimento do segmento nos últimos anos”.

Sistema OCB –
Também acompanham o evento, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, os gerentes do Ramo Crédito e de Relações Institucionais, Sílvio Giusti e Tânia Zanella, respectivamente, além de outros representantes do setor.
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Presidente do BC anuncia criação de fundo para cooperativas de crédito

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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, anunciou nesta segunda-feira (29) a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). O anúncio foi feito durante discurso na cerimônia de abertura do IV Fórum sobre Inclusão Financeira, realizado em Porto Alegre.
 
Além de garantir os depósitos feitos em cooperativas de crédito, o fundo servirá, em um segundo momento, para apoiar operações de assistência e suporte financeiro a essas instituições. O FGCoop será de abrangência nacional, independente e terá a participação de todas as cooperativas de crédito que captam depósitos, além dos bancos cooperativos.
 
“Entendemos que este é um passo fundamental rumo à construção do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, previsto na Lei Complementar 130”, afirmou o presidente do Banco Central.
 
Alexandre Tombini informou ainda que o Conselho Monetário Nacional já editou normativa determinando a remessa ao Banco Central de um demonstrativo financeiro global de grupos econômicos que façam parte de um mesmo sistema cooperativo, assim como já é exigido de conglomerados financeiros.
 
O demonstrativo, denominado “Balancete Combinado do Sistema Cooperativo”, terá de reunir informações como ativos, passivos, receitas e despesas das instituições integrantes de um mesmo sistema cooperativo, como se em conjunto representassem uma única entidade.
 
Segundo o Banco Central, o sistema de crédito cooperativo chegou, em junho de 2012, à marca de 6 milhões de associados. No mesmo mês, o volume de operações de crédito atingiu o volume de R$ 40 bilhões, o que representa aumento de 39% em relação à dezembro de 2010. Em 10 anos, o crescimento dessa operação foi de mais de 600%, sublinhou Tombini.
(Fonte: G1)

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Cenário Econômico e Contabilidade foi tema no MBA em Gestão de Cooperativas

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O Curso de Pós-Graduação e Extensão (latu sensu) em Gestão de Cooperativas (MBA em Gestão de Cooperativas), que está sendo realizado em Belém, teve mais um módulo realizado, neste mês de outubro. A disciplina foi Cenários Econômicos e Contabilidade Cooperativa, com Dr. José Eduardo Zdanowicz, com carga horária de 20 horas. Zdanowicz atua nas áreas de pesquisa em Finanças, custos e orçamento.

A iniciativa é uma parceria da Organização das Cooperativas Brasileiras e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Pará (OCB/Sescoop-PA) e a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (ESCOOP), no Rio Grande do Sul. Zdanowicz tem larga experiência nas áreas de Administração, Contabilidade e Economia com ênfase em Custos, Finanças, Controladoria, Orçamento, Gestão de Pessoas e Governança: familiar, corporativa e cooperativa. Possui Doutorado pela Universidade de León (Espanha); é Mestre pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (IEPE/UFRGS); Bacharel em Administração, Administração Pública, Contábeis, Economia e Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua como professor universitário há mais de três décadas, lecionando nas principais universidades do Estado do RS e do Brasil, como a FGV, FACCAT, IBGEN, IMED, UFRGS, UNESC, UNISC e UNOESC, em nível de Graduação, Pós-Graduação e MBA Executivo. É docente regular nos cursos sobre cooperativismo nos SESCOOP - RS, SC, MS, PB, PE e AM.
 
Natural de Porto Alegre, prof. José Eduardo, explicou que a disciplina Cenários Econômicos permite vislumbrar, em termos de planejamento estratégico, tendências para o futuro. Foram apresentados uma série de indicadores para permitir que os alunos possam fazer uma base de projeções, estimativas, e de visão de futuro. Em seguida, com a parte de contabilidade, é possível diagnosticar a cooperativa para saber qual estado ela se encontra. "Com isto, se dá um embasamento para que os participantes possam tomar conhecimento e fazer uma ánálise Não adianta olhar para o futuro se a cooperativa não conhece a si mesmo como está. A contabilidade é assim um grande banco de informações e dados que o gestor pode saber sobre a cooperativa. Desta forma, a área contábil deve ser muito bem estruturada e fidedigna. O cenário é resultado de um conjunto de informações e dados (econômicos, financeiros, sociais e políticos) que poderá influenciar no desempenho da cooperativa". E completou afirmando também que a equipe dentro da cooperativa é quem faz a diferença. "O conhecimento é o novo patrimônio que se pode ter. E aqui neste MBA, temos uma turma muito boa com um PIB de conhecimento muito alto mas, com a humildade e com vontade de aprender mais, o que é muito positivo. No Pará, o MBA em Gestão de cooperativas é um fato inovador. O conhecimento deve ser buscado sempre pois o cooperativismo é a grande razão de ser, de buscar a solução para o mundo, gerando cooperação".
 
No Pará, o MBA, além de ser uma conquista em pleno Ano Internacional das Cooperativas declarado pela ONU, tem como objetivo principal qualificar o profissional para participar ativamente com competência na gestão das empresas cooperativas. Os 35 alunos estão podendo se capacitar para inovar e qualificar sua atuação e gestão no contexto das sociedades cooperativas. "O MBA  tem o apoio do Fundecoop e do Sescoop Nacional e nossa expectativa com o curso, é que todos os participantes possam aperfeiçoar o gerenciamento de suas cooperativas, do jurídico ao administrativo, pois isso irá melhorar o cooperativismo como um todo. E que eles possam ser multiplicadores", disse Manoel Teixeira, superintendente do Sistema OCB/Sescoop-PA.
 
Para a realização do curso, estão sendo feitos encontros mensais desde o último mês de julho e indo até abril de 2014. Entre os participantes do MBA estão representantes das principais cooperativas do estado em diversos ramos como crédito, agropecuário, saúde, educacional, transporte, além de profissionais do Sescoop da região. O próximo módulo será "Gestão Financeira e Controladoria nas Sociedades Cooperativas", também com prof. Dr. José Eduardo Zdanowicz, dias 23 e 24/11.
(Fonte: Sistema OCB-PA)

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Mapa amplia prazo de chamada pública para capacitação de jovens

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prorrogou para 4 de novembro o prazo para cadastramento de propostas de projetos de capacitação em associativismo rural e cooperativismo para juventude dos Centros Familiares de Formação por Alternância (Ceffa) das regiões Nordeste e Sul, no valor de R$ 800 mil. As entidades sem fins lucrativos interessadas na chamada deverão cadastrar seus projetos no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv). A divulgação do resultado da seleção está prevista para 19 de novembro.

Serão selecionados dois projetos no valor de R$ 400 mil, um para a Região Nordeste e outro para a Região Sul, para o trabalho com jovens de 15 a 29 anos e mulheres agricultoras dos Centros Familiares de Formação por Alternância (Ceffas) de ambas as regiões. Respeitando a diversidade cultural e regional, o Mapa busca qualificar, formar e capacitar a juventude rural para ampliar a participação, a inclusão social e o protagonismo dos jovens em cooperativismo e associativismo rural, além de promover a melhoria dos processos de gestão e desenvolvimento do cooperativismo e do associativismo rural brasileiros. O prazo para execução dos projetos é de 18 meses. As entidades deverão apresentar contrapartida no valor mínimo de 5% para o projeto do Nordeste e de 10% para o do Sul.

Dentre as atividades previstas na capacitação estão aulas teóricas e práticas e visitas técnicas a cooperativas e associações rurais, com abordagem dos aspectos sociais, técnicos e econômicos, bem como os fundamentos legais relacionados ao setor. A ideia é aprofundar ações que venham a fortalecer a institucionalização de políticas públicas voltadas ao cooperativismo, à inclusão social e ao protagonismo juvenil nas associações rurais e cooperativas nas duas regiões.
(Fonte: Mapa)

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Bahia promove reavaliação de metas para 2013

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Com o intuito de atualizar seu Planejamento Estratégico - 2013 frente às novas necessidades das cooperativas baianas e exigências do mercado, o Sescoop Bahia foi mais uma das unidades estaduais a realizar, nos dias 25 e 26 de outubro, uma oficina de trabalho com a presença dos seus funcionários, conselheiros fiscais e administrativos, presidente e superintende, além da Assessoria em Gestão Estratégica do Sescoop Nacional.

De acordo com Cergio Tecchio, presidente do Sistema Oceb/Sescoop-BA, a reavaliação do Planejamento Estratégico já estava previsto desde o momento da sua concepção. “Anualmente fazemos uma reavaliação para adequar as novas necessidades das cooperativas no estado da Bahia. Nesses dois dias, observamos que algumas coisas que tínhamos planejado já não fazem mais sentido, outras tivemos que aperfeiçoar à nova realidade do cooperativismo baiano e à nova conjuntura econômica social do país. Além disso, tivemos que levar em consideração a nova estrutura interna da Oceb e Sescoop/BA, e da organização do sistema cooperativista”, completa.
 
Segundo Carlos Magno, Analista de Gestão Estratégica do Sescoop Nacional, o Tribunal de Contas da União - TCU exige que toda metodologia de planejamento seja informada e praticada. “Todo planejamento estratégico tem uma forte atração pela gaveta. Se ele não for revisitado e sempre atualizado, ele acabará sendo arquivado e não será colocado em prática. Nossa visita ao Sescoop Bahia é importante para que seja adotada a metodologia de planejamento estratégico, consequentemente, os projetos e ações estejam alinhados sistemicamente a todo o Sescoop”, revela.
 
A oficina foi realizada em algumas etapas: apresentação do Plano Estratégico Sescoop 2010-2013; apresentação do Plano de Trabalho 2012; análise dos desafios do Cooperativismo e dos ambientes externo e interno, na Bahia; atualização do Plano Estratégico: Agenda Estratégica – exercício 2013; e indicação de projetos para implantação do Plano Estratégico- 2013. “Temos necessidade de reavaliar aquilo que já foi feito há dois anos, identificar o que é essencial, ter consciência daquilo que é possível fazer em curto prazo, e alinhar o pensamento junto ao Sescoop Nacional”, declarou Sandra Cohin, Conselheira Administrativa do Sescoop/BA e associada da Unifisio.
 
Conforme Marineuza Barbosa, Conselheira Fiscal do Sescoop/BA e membro da Cooliba, a atualização do Planejamento ajuda na realização de ações eficazes para as cooperativas. “Foi muito importante para conhecermos os projetos que estão sendo trabalhados em prol das cooperativas. Nossa participação é extremamente importante porque nós somos partes interessadas e temos muito a contribuir”, conclui. Para José Raimundo, que também integra o Conselho Fiscal do Sescoop/BA e faz parte da Univan, o evento foi importante porque teve a integração dos Conselhos Fiscal e Administrativo. “Tivemos uma ideia de como o Sescoop está se planejando, assim vamos saber o que cobrar da Instituição durante o ano”, ressalta.
 
“Uma ameaça muito grande ao cooperativismo é a baixa profissionalização que se observa nas cooperativas, o que dificulta a evolução do trabalho. A marca do cooperativismo ainda não está suficientemente forte. Precisamos trabalhar em cima disso”, destacou Antônio Luis Feitosa, Assessor de Gestão Estratégica do Sescoop Nacional, ao identificar as ameaças ao cooperativismo baiano.
 
“Estamos ampliando nossa visão e atuação no mercado de trabalho. Estamos assumindo com as cooperativas o compromisso de fazer um trabalho mais amplo, onde a OCEB e o Sescoop/BA podem contribuir ainda mais para o desenvolvimento do cooperativismo na Bahia”, ressaltou Cergio Tecchio.
(Fonte: Sistema Oceb)
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Missão cooperativista aos EUA encerra com bons resultados

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Terminou nesta semana o ciclo de visitas técnicas do cooperativismo aos Estados Unidos, da qual participaram o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, e os analistas de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Paulo César Dias do Nascimento e Gustavo Beduschi. O objetivo da viagem foi a aquisição de conhecimentos e troca de experiências para subsidiar a execução do projeto “Desenvolvimento de Redes de Abastecimento de Cooperativas Agropecuárias”, promovido pelo Sistema OCB/Sescoop-GO, com recursos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop).

A ideia do projeto é buscar novos modelos, que fujam do sistema tradicional de centrais de compras, mas que avancem no processo de integração em forma de rede, com gestão centralizada, marca única, padronização de sistemas de informática e operacionais, além de políticas de marketing. “Nosso objetivo foi conhecer esses modelos de rede que já funcionam nos EUA, para que o cooperativismo brasileiro possa desenvolver modelos próprios”, comentou Luís Tadeu.

Durante uma semana, a comitiva passou por diversas cidades nos estados de Illinois e Missouri, localizados no centro da região conhecida como “Corn Belt” (Cinturão do Milho). Lá, na presença de professores da Missouri University (MU), participaram de palestras e reuniões com dirigentes de cooperativas locais quando receberam informações sobre o panorama da agricultura americana, para contextualizar o trabalho realizado pelas cooperativas norte-americanas.
 
De acordo com os analistas da OCB, o ponto que mais chamou a atenção do grupo foi a estreita relação existente entre as cooperativas e os associados. “Existe uma ligação muito forte entre esses dois atores, com uma prestação intensa de serviços. Reparamos que essa é uma relação que as cooperativas brasileiras podem aperfeiçoar. Apesar de depender de uma mudança de cultura, é perfeitamente possível implantar o modelo no Brasil”, disse Beduschi.
 
Segundo Paulo César do Nascimento, a prestação de serviços e assistência técnica aos cooperados foi se aperfeiçoando ao longo do tempo e, com isso, fidelizando os associados. Pesquisas realizadas pelas cooperativas visitadas (MFA Inc., Ray Carroll, FCS Financial e Growmark) apontam um alto nível de satisfação dos cooperados. “A gestão de riscos é outro fator de destaque nessa fidelização, uma vez que as cooperativas prestam excelente serviço aos cooperados utilizando ferramentas como hedge e contratos de opção”, destacou.
 
O projeto “Desenvolvimento de Redes de Abastecimento de Cooperativas Agropecuárias” está sendo coordenado pelo presidente da Centroleite, de Goiás, Haroldo Max de Sousa, em conjunto com a Minasleite, de Minas Gerais. O relatório completo da missão aos Estados Unidos, que será elaborado pelo grupo de participantes, servirá de subsídio para o planejamento das atividades que vão compor o projeto. A ideia é que em 2013 as primeiras ações já sejam realidade.
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Sescoop convoca 2ª classificada para Analista de Desenvolvimento e Gestão

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca a 2ª candidata classificada para o cargo de Analista de Desenvolvimento e Gestão (EAD) - Código 101, do Processo Seletivo 02/2012 a apresentar os documentos admissionais na próxima segunda- quarta-feira (29/10), às 10h. Outras informações estão descritas neste comunicado oficial.

O processo é coordenado pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
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Prorrogado prazo de validade do processo seletivo 3/2012 do Sescoop

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje (25/10) o comunicado de prorrogação da validade do Processo Seletivo nº 3/2012, para o cargo de Analista de Compras e Licitações.

Com o novo prazo, os candidatos classificados no processo permanecerão no cadastro reserva da instituição até o dia 25 de janeiro de 2013, podendo vir a ser contratados neste período, de acordo com o interesse da instituição.
 
Clique aqui para mais informações.
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Cooperativismo de crédito é tema de evento em Marrocos

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Os diferenciais do cooperativismo de crédito mundial e os desafios do setor para o futuro foram destaque durante os últimos três dias, no 28º Congresso CIBP, da Confederação Internacional dos Bancos Populares, em Marrocos. O Brasil foi representado no evento, em Marrakech, por lideranças do segmento, além de integrantes do Sistema OCB, como o diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Esthério Colnago, a gerente de Relações Institucionais da entidade, Tânia Zanella, e a assessora em Gestão Estratégica do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Karla Oliveira.

O trabalho desenvolvido pelas cooperativas de crédito brasileiras e o seu papel no mercado financeiro nacional fizeram parte da programação do encontro. “Em todas as exposições, a relação de confiança entre as cooperativas de crédito e seus associados, donos e clientes do negócio, foi citada como diferencial nos momentos de crise, por exemplo. O setor tem demonstrado a sua capacidade empreendedora, de contornar os momentos difíceis, transformando-os em novas oportunidades de atuação”, comentou Tânia Zanella. 

Em sua apresentação, o coordenador do Conselho Consultivo de Crédito da OCB e presidente do Sicoob Confederação, José Salvino, falou sobre o modelo de governança adotado pelo sistema, ressaltando o benefício das boas práticas. O dirigente chamou a atenção para fatores como a mitigação de riscos e o consequente crescimento em bases sustentáveis. Salvino comentou ainda sobre os avanços no processo de governança cooperativa no país e a perspectiva de contratação de dirigentes executivos não necessariamente integrantes do corpo social das sociedades cooperativas, em sintonia com a legislação vigente. 

O presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Almada, por sua vez, destacou a importância das cooperativas de crédito como instrumentos de inclusão financeira. Para ele, “no Brasil, as cooperativas têm se posicionado como entidades financeiras de proximidade, com base regional, de atendimento amplo e diversificado, fortemente identificadas com o seu quadro de associados. Com isso, auxiliam na regulação de mercado, na inclusão financeira e no desenvolvimento das comunidades onde estão inseridas”. Almada também participou de uma banca sobre boas práticas, na qual citou a relevância de intercâmbios, com países como Alemanha, Itália e Canadá. (Com informações  - Sicoob/Bancoob) 

 

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Jovens cooperativistas buscam conhecimento na capital federal

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A manhã desta segunda-feira (22/10) começou diferente para o jovem paranaense Diego Renan da Silva, 20. Há mais de seis anos, todos os dias, às 6h da manhã ele ordenha as vacas de sua propriedade, em Ubiratã (PR). Hoje, acordou no Distrito Federal, onde permanecerá até quarta-feira (24/10), participando do 4º Intercâmbio do Programa da Juventude Cooperativista (JovemCoop ), promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Além de conhecer a capital federal, Diego e outros 41 jovens de 20 estados brasileiros foram apresentados ao novo programa JovemCoop, idealizado para garantir a sustentabilidade das cooperativas e, consequentemente, do cooperativismo. “Nossa intenção é promover a organização do quadro social despertando nas novas gerações o comportamento empreendedor e o protagonismo juvenil. E esse processo será feito, por exemplo, a partir da disseminação da cultura da cooperação e do exercício da liderança”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a abertura do 4º Intercâmbio do Programa de Jovens.

A gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, também falou sobre o novo programa. “O JovemCoop vem substituir o Jovens Lideranças Cooperativistas, e o nosso objetivo é oferecer caminhos que garantam o desenvolvimento sustentável do movimento. Mas, para isso, é preciso o compromisso e a participação efetiva de todos os atores envolvidos – cooperativas, juventude, unidades estaduais e nacional”, comentou. 

Fã declarado do ex-presidente da OCB, Roberto Rodrigues, Diego era só elogios ao JovemCoop. “Tenho muito orgulho de estar em Brasília e representar, não só a minha cooperativa, como também os jovens paranaenses que estão envolvidos nesta causa”, diz. Para ele, a participação no evento é um reconhecimento ao trabalho que o grupo está fazendo em sua região e, por isso, gera uma responsabilidade ainda maior. “Sinto-me na obrigação de levar todo o conhecimento e as experiências que vou adquirir nestes três dias para meus colegas que não estão aqui”, pondera o jovem do Paraná, associado da Cooperativa Agroindustrial União (Coagru). 

Diego trabalha com o pai desde os 14 anos, quando começou a participar dos movimentos de jovens. “Aos 17 anos me tornei coordenador de um dos grupos que a cooperativa é responsável”, conta com satisfação. Anualmente, ajuda a organizar um grande encontro com a participação de 350 jovens, de 11 cooperativas paranaenses, promovido pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). “Discutimos ações de disseminação dos valores cooperativistas, assistimos a palestras e participamos de oficinas”, conta.  O jovem, que aos dezoito ganhou um carro do pai e vendeu para comprar quinze vacas, quer dar continuidades às atividades da família. Ele acredita que a responsabilidade e o conhecimento que adquiriu por meio dos encontros de jovens lhe deram segurança para seguir em frente. “Tudo que eu ganho invisto na propriedade. Estou aproveitando o fôlego da juventude para trabalhar, adquirir e crescer”.

Intercâmbio – vinda do outro lado do país, representando os jovens do Amapá, está Maria do Nascimento, da Cooperativa dos Bombeiros Civis do Estado do Amapá (COBOMCEAP). Ela, aos 22 anos, é cooperada e também atua na área financeira da cooperativa. “Creio que este evento será importante para adquirir mais conhecimento e, com isso poder repassar as experiências ao meu estado. Sou fã do movimento cooperativista que me proporcionou trabalho, aprendizado e deu direcionamento para a minha vida”, completa. Os participantes do encontro – que ocorre no Centro de Convenções Israel Pinheiro –  também terão a oportunidade de trocar experiências sobre projetos voltados aos jovens, desenvolvidos em suas cidades e cooperativas de origem.

 

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Distrito Federal também alinha metas para 2013

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Distrito Federal (Sescoop) é mais uma das unidades a promover a oficina de revisão de seu planejamento estratégico. O objetivo é manter as metas e projetos traçados para 2013 alinhados com as diretrizes da unidade nacional do Sescoop. Em reunião realizada entre os dias 15 e 16/10, técnicos da unidade estadual receberam a visita dos analistas da Assessoria em Gestão Estratégica da unidade nacional, Carlos Magno Bastos e Antônio Luiz Feitosa, que acompanharam e orientaram as discussões.

Segundo o superintendente do Sescoop/DF, Remy Gorga, o processo de Planejamento Estratégico requer ampla revisão para que seja realmente orientador dos projetos e atividades da unidade. Para ele, a oficina possibilitou à equipe revisar e, de forma participativa, adequar as atividades possíveis de serem realizadas. “Queremos superar os desafios existentes para melhoria do cooperativismo do DF”, declarou.
 
A revisão do planejamento estratégico das unidades estaduais é uma ação desenvolvida com apoio da Assessoria em Gestão Estratégica do Sescoop Nacional. Segundo a gestora da área, Karla Tadeu Oliveira, cada EU está sendo orientada a revisitar o planejamento inicial e avaliar os resultados alcançados, focando nas atividades para 2013: “A ideia é que, periodicamente, esse Plano passe por uma revisão. Os fundamentos são diferentes para cada estado, respeitando suas particularidades e diversidades. Este trabalho, reunido dentro do Sistema, é o que traz a força do cooperativismo no Brasil”.
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CNCoop promove capacitação sobre Direito Sindical

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Pelo segundo ano consecutivo, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) promove um ciclo de capacitações sobre Direito Sindical.  Realizada a distância, por meio de videoconferência, a formação é dividida em módulos. O primeiro está ocorrendo nesta quarta e quinta-feira (17 e 18/10) e tem como tema “Noções Básicas em Direito Sindical”. O objetivo é promover o aprimoramento da teoria e da prática sindical para técnicos e dirigentes das entidades sindicais do Sistema.

Ministrado pelos professores Luiz Alberto Matos e Paulo Roberto da Cruz – consultores jurídicos da CNCoop –, o curso tem como público alvo, nesta primeira fase, técnicos iniciantes. Mas, de acordo com a gerente da CNCoop, Júnia Dal Secchi, gestores, superintendentes e até presidentes de algumas unidades estaduais estão aproveitando a formação.“As categorias patronal e laboral de cooperativas estão se fortalecendo e consolidando cada vez mais, tornando necessário aprimorar o conhecimento sobre a legislação pertinente e a prática sindical”, avalia.
 
Os demais módulos do curso terão carga horária de 8 horas cada e serão realizados até o final de novembro. O segundo, voltado aos técnicos de nível experiente, terá como tema “A imprescindibilidade da negociação coletiva para a organização sindical patronal de cooperativas”, trazendo à discussão assuntos como o papel das Centrais Sindicais na negociação coletiva e a relevância das cooperativas para a construção do sistema confederativo de representação sindical. Na última etapa, o tema será “Liderança Sindical em Cooperativas”, com questionamentos sobre o que é liderança, seus estilos e como se desenvolve. As capacitações foram uma demanda das Federações e Sindicatos de cooperativas do Sistema Confederativo Sindical de Cooperativas.
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Sescoop/RJ promove oficina de revisão do Planejamento Estratégico

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Fim de ano é tempo de planejar. Por isso, dirigentes do Sistema OCB/Sescoop-RJ reuniram-se com diretores e lideranças cooperativistas de todos os ramos na capital carioca para definir as prioridades da unidade estadual para 2013. O encontro ocorreu nos dias 8 e 9 de outubro, na capital carioca, e já foi realizado também em outros estados brasileiros.

Na oficina, realizada na sede do Sistema OCB/Sescoop-RJ, o presidente Marcos Diaz comentou a importância deste trabalho. "A preocupação de todo gestor é apontar para onde queremos ir. Não acredito em uma gestão que não tenha direcionamento e metas. Por isso, vamos fazer uma reflexão com todo o grupo presente para analisar e avaliar as atividades", pontuou. De acordo com o dirigente, o que se espera da revisão é a definição clara dos elementos conceituais e pragmáticos que sustentam a identidade institucional da OCB/RJ. Na oportunidade, foi feita análise detalhada do contexto da instituição, fator determinante à definição das prioridades para o exercício.

A revisão de metas das unidades estaduais é fruto de uma decisão colegiada, tomada durante o Encontro de Superintendentes do Sescoop, realizado no último mês de agosto, em Brasília (DF). Na ocasião, a equipe da assessoria em Gestão Estratégica da unidade nacional se colocou à disposição para apoiar o trabalho de atualização dos planos estratégicos das UEs, em oficinas de trabalho utilizando metodologia simplificada, desenvolvida internamente.

Segundo a gestora da área, Karla Tadeu de Oliveira, as UEs devem aproveitar a oportunidade para rever cuidadosamente as metas traçadas nos planejamentos, adequá-las, se for o caso, e, somente então, partir para a indicação dos trabalhos a serem desenvolvidos em 2013. “Nossa intenção com este trabalho é gerar insumos que permitam às unidades definir as prioridades do próximo ano, de forma alinhada com os direcionadores estratégicos do triênio”, conclui Karla.
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Cooperativas contratam mais financiamentos para safra 2012/13

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que nos dois primeiros meses após o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 os financiamentos contratados por meio do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) e do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) somaram R$ 226,9 milhões.

O Prodecoop financiou R$ 140,6 milhões, um aumento de 7% sobre igual período da safra passada (2011/12). As normas de enquadramento das ações desenvolvidas no âmbito do Prodecoop foram alteradas para o Plano Safra 2012/13, com ênfase no financiamento a operações de investimento. O Governo disponibilizou recursos de R$ 2 bilhões para o apoio financeiro a investimentos no processo produtivo, beneficiamento, industrialização e armazenagem de produtos agropecuários, às ações de adequação sanitária e de recuperação de solos. Além disso, o limite de financiamento aumentou, passando de R$ 60 milhões para R$ 100 milhões por cooperativa. O juro na contratação do financiamento é de 5,5% ao ano.

Dentro da política de apoio ao cooperativismo, o ministério também elevou os recursos disponibilizados através do Procap-Agro (Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias) com destaque para maior disponibilidade para financiamento de capital de giro ao setor. Para a atual safra, os recursos totalizam R$ 3 bilhões, o que corresponde a um aumento de 50% em relação à safra anterior. Na modalidade capital de giro, o limite de crédito passa a ser de R$ 50 milhões por cooperativa. Apenas nos dois primeiros meses pós lançamento do Plano Safra, o programa desembolsou R$ 86,3 milhões (julho/agosto). Quem buscar o financiamento poderá contratá-lo com taxa de 5,5% ao ano quando destinado à capitalização da cooperativa, ou 9% ao ano, no caso de capital de giro.

Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Mapa, Caio Rocha, a disponibilidade de recursos é uma forma de fomentar os agricultores e suas cooperativas a expandir a capacidade produtiva e a competitividade da agropecuária brasileira e de manter a posição relevante do País no mercado agrícola internacional.
(Fonte: Mapa)

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Representantes do cooperativismo brasileiro visitam cases de sucesso nos Estados Unidos

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A união faz a força, especialmente quando o assunto é cooperativismo. Disposto a implementar no Brasil um modelo de atuação em rede – com gestão centralizada, marca única, padronização de sistemas de informática e operacionais, além de políticas de marketing –, o  Sistema OCB e o Sescoop-GO organizaram uma missão internacional que começou hoje (15/10), nos Estados Unidos. Sob o título "Projeto desenvolvimento de redes de abastecimento das cooperativas agropecuárias", o objetivo do trabalho é conhecer modelos de sucesso aplicados por cooperativas agropecuárias dos Estados Unidos e promover a troca de experiências entre americanos e brasileiros.

O intercâmbio terá duração de uma semana. Durante este período, a equipe visitará cooperativas agropecuárias nas cidades de Missouri, Illinois e St. Louis. Lá, conhecerão modelos de rede que têm forte presença no cooperativismo norte-americano, unindo centenas de cooperativas, buscando, além de conhecer essas operações bem sucedidas, a sensibilização dos dirigentes brasileiros. Participam da missão o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, e os analistas de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi e Paulo Cesar Dias do Nascimento.

Um dos desafios da missão é desenvolver a visão estratégica dos dirigentes e coletar subsídios técnicos/operacionais para apoiar a implantação da rede de abastecimento de produtos agropecuários das cooperativas brasileiras. Em especial, às associadas à  Cooperativa Central de Laticínio de Goiás (Centroleite). O projeto está sendo realizado com recursos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop), sob a coordenação do Sescoop-GO. Além de representantes do Sistema OCB, participam deste intercâmbio representantes de cooperativas agropecuárias dos estados de Goiás e Minas Gerais, além de afiliadas à Centroleite.

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ACI lança livro sobre cooperativismo durante evento no Canadá

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Histórias que retratam a força do movimento cooperativista mundial, entre elas exemplos do Brasil, foram reunidas em uma publicação especial editada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI). O livro “Building a Better World: 100 stories of Co-operation” foi lançado nesta terça-feira (9/10) pela presidente da ACI, Pauline Green, em Quebec, durante a conferência “International Summit of Cooperatives 2012”, no Canadá. “As cooperativas brasileiras são uma demonstração de como o modelo de negócio cooperativo pode contribuir fortemente para o crescimento econômico. Além disso, o país oferece um exemplo de trabalho para os líderes políticos globais”, disse Pauline em seu pronunciamento.

Fazem parte da coletânia, as histórias da Coopercentral Aurora (SC), Coop (SP) e Sicredi Pioneira (RS). A publicação foi idealizada em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas – 2012, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2009 e lançado oficialmente em outubro de 2011. Interessados em adquirir exemplares do livro poderão comprar pela internet, acessando o endereço da loja eletrônica da ICA.

O gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas e a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) Maurício Alves e Andréa Sayar, respectivamente, prestigiaram o lançamento.

A conferência – Os representantes do Sescoop também acompanham as discussões da conferência, que tem como tema “O incrível poder das cooperativas”. O encontro teve início nesta segunda (8/10) e se estende até esta quinta-feira (11/10). Seu objetivo é oferecer soluções que irão promover o desenvolvimento e aprimorar o desempenho das cooperativas para enfrentar os desafios econômicos e financeiros que se apresentam no mercado.

A programação é composta por workshops e grupos de debate sobre temáticas como “Nova ordem econômica e financeira: o que o futuro reserva para as cooperativas”; “O papel da juventude no movimento cooperativista do século 21”; “O papel das cooperativas na economia global: da teoria à prática” e “Cooperativas, um diferente e eficiente modelo de negócios”.
 

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