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Evento destacou potencial do Ramo Agro para o comércio global
O evento Exporta Mais Brasil Cooperativas, organizado pela ApexBrasil, aconteceu em Brasília, na última semana, com a participação do Sistema OCB. Durante os dias 16 e 17 de maio, dez compradores de nove países diferentes participaram de uma rodada de negócios e conheceram mais de perto, o potencial das cooperativas brasileiras do Ramo Agro.
O objetivo principal do projeto é mostrar o potencial do cooperativismo brasileiro para o comércio global. A iniciativa é parte do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre a ApexBrasil e a OCB, que inclui ações voltadas para gênero, inteligência de mercado e um planejamento estratégico de exportação do coop. Com o apoio do Sistema OCB e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o evento buscou fortalecer novos laços comerciais e abrir parcerias para os produtos das cooperativas participantes.
O encontro promoveu rodadas de negócios com 22 coops de várias regiões do país e, dentre as selecionadas para participar, se destacaram as que produzem café, mel e própolis, frutas, vinhos, lácteos e outros alimentos e bebidas. Para Pâmella Lima, coordenadora de Negócios do Sistema OCB, essa é mais uma oportunidade para reforçar o compromisso da entidade em impulsionar e incentivar a inserção do cooperativismo brasileiro no comércio internacional. "Fortalecer o protagonismo das nossas coops no exterior é essencial para a expansão sustentável do setor. Durante o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), os congressistas estabeleceram, como prioridade, a abertura de novos mercados internacionais e a ampliação da internacionalização do nosso modelo de negócios, o que vai permitir um estímulo para uma atuação conjunta em mercados estrangeiros", afirmou.
As negociações ocorreram na tarde de quinta-feira (16) e na manhã de sexta-feira (17), o que permitiu às cooperativas participantes uma visão mais clara das oportunidades de mercado e das exigências do comércio externo. No total, foram 77 reuniões e a estimativa é gerar mais de R$ 10 milhões em negócios nos próximos 12 meses. "Estamos muito satisfeitos com os resultados. Foi uma oportunidade ímpar para as coops que estão no início da jornada de internacionalização. Como integrantes do projeto, elas puderam entender o que precisa ser feito para iniciar ou ampliar suas exportações. Recebemos feedbacks positivos, que destacaram a importância desse evento para o planejamento estratégico das suas operações no mercado global", complementou Pâmella.
Os compradores, provenientes de países como Bulgária, Polônia, França, Rússia, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Peru, Índia e Canadá, também tiveram a chance de conhecer melhor o coop rural do Distrito Federal. As visitas técnicas incluíram a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a Vinícola Brasília e a Villa Triacca.
Até agosto deste ano, o PEIEX Coop, outro projeto de parceria entre ApexBrasil e OCB, que visa capacitar cooperativas para exportação, pretende capacitar até 50 coops. No ano passado, todas as que receberam apoio da ApexBrasil conseguiram exportar, diretamente, US$ 8,3 bilhões, o que demonstra o impacto do cooperativismo no comércio exterior brasileiro.
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Trilhas de aprendizagem para melhorar gestão do negócio e produtividade fazem parte da iniciativa
Com o objetivo de fortalecer as cooperativas do segmento, o Sistema OCB lançou, nesta quinta-feira (02), o Programa NegóciosCoop para a Reciclagem. O evento, realizado no LAB 360º do Sicoob, marcou o início de uma iniciativa voltada para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a gestão eficiente dessas coops. O público-alvo são 18 cooperativas de reciclagem do Distrito Federal, Goiás e Pará.
Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, ressaltou a importância da iniciativa. Segundo ele, o programa visa suprir problemas documentais e contábeis, além de melhorar a eficiência operacional e financeira das cooperativas de reciclagem. "Esperamos que esse programa contribua para melhorar a qualidade de vida e a renda dos catadores e catadoras cooperados. Queremos também fortalecer essas cooperativas para que possam contribuir para a estratégia de sustentabilidade do Sistema OCB", disse.
Com base em cinco pilares, sendo eles organização do quadro social, produção, gestão, agregação de valor e mercado, o programa possui uma abordagem participativa e imersiva, com o objetivo de capacitar as cooperativas de reciclagem para melhorar suas vendas e garantir uma sustentabilidade econômica, finaceira e ambiental. "O Programa traz à tona e organiza os conhecimentos que estão com os próprios cooperados. Atuamos como facilitadores do processo de identificação e reflexão acerca das prioridades gerenciais, para que os próprios cooperados fortaleçam sua atuação como donos do negócio e conduzam sua cooperativa da melhor maneira possível, em um caminho próspero e sustentável, de muito crescimento", salientou Dayana Soares Rodrigues Gomes, analista de Negócios do Sistema OCB,
A etapa inicial é o Diagnóstico de Negócios, que consiste em um processo de 16 horas de trabalho presencial, no qual os cooperados participam de forma ativa na reflexão e na priorização das necessidades do negócio. Essa fase busca identificar as áreas de melhoria e orientar o desenvolvimento gerencial das cooperativas de reciclagem. Durante o andamento do projeto, todas passam por uma série de etapas de capacitação e recebem consultorias que abordam temas como consciência contábil, comunicação e liderança, gestão da produção, relacionamento com fornecedores e clientes e, ainda, tecnologia da informação.
Todos os módulos visam fortalecer as habilidades gerenciais e técnicas que preparam os cooperados da reciclagem para os desafios do mercado e também oferecem consultorias e assessorias personalizadas, que incluem revisão e adequação documental, sistemas de acompanhamento eficaz das atividades de coleta seletiva e gestão de resíduos. Com isso, a ideia é alcançar a profissionalização e a eficiência operacional das cooperativas, com o aumento da competitividade e do impacto positivo na sociedade.
Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF, destacou o compromisso do Sistema OCB em promover melhorias nas cooperativas de reciclagem. "É gratificante oferecer um programa tão completo. Apostamos sempre na melhoria dos processos das coops nesse segmento e nos empenhamos para colocar em prática uma trilha que tenha aderência, para que, assim, possamos mudar a vida das pessoas para melhor", afirmou.
João Santana, presidente da cooperativa Ecolimpo, expressou sua confiança no impacto positivo do Programa. "Esse projeto tem o poder de fazer nossa cooperativa evoluir. Queremos nos empenhar e fazer tudo que for preciso para transformar vidas e objetivos em realidade", ressaltou.
Para Miriam Mendes, da cooperativa Recicle a Vida, a iniciativa representa uma oportunidade valiosa. "Essa aprendizagem tem uma importância enorme. Queremos melhorar cada dia mais enquanto gestores e conseguir trazer pertencimento. Com essa experiência vai ser possível dignificar ainda mais a vida dos cooperados".
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Encontro apresenta Unidade Nacional e suas formas de atuação
Pluricoop, uma cooperativa paranaense com atuação abrangente nas áreas administrativa, financeira e de gestão, voltadas para suprir diversas demandas de cooperativas. Atualmente, a coop presta serviços para o Sebrae, no estado sul-mato-grossense, como parte de um programa destinado a estruturar cooperativas de reciclagem e de catadores em vários municípios. O Programa Portas Abertas do Sistema OCB recebeu, nesta quinta-feira (25), a visita de gestores públicos do Mato Grosso do Sul acompanhados da
O encontro faz parte de uma missão técnica da Pluricoop, que convidou gestores de nove municípios de MS para conhecer a Unidade Nacional, em Brasília. Durante a missão, os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer a cooperativa Recicle a Vida.
Para dar as boas-vindas aos visitantes, a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, ressaltou que o Programa Portas Abertas é uma oportunidade para que todos possam ver de perto a atuação da entidade. "Receber vocês aqui é a melhor maneira de mostrar o papel do Sistema OCB e o trabalho de representação em prol da expansão do cooperativismo, cada vez mais, como um caminho justo e solidário para promover transformações sociais", disse.
Hugo Andrade, coordenador de Ramos do Sistema OCB, apresentou os números e as percepções do cooperativismo, atualmente, no Brasil. "Vemos o movimento como uma alternativa econômica que transforma vidas e comunidades. Buscamos sempre uma maior relevância quanto ao impacto positivo na vida da sociedade e na construção de um lugar mais justo e inclusivo", destacou.
Adriana Pierini, vice-presidente da Pluricoop, enfatizou o compromisso da cooperativa com a inclusão social e o desenvolvimento sustentável, com destaque para a importância da responsabilidade ambiental. "Queremos ajudar todas as cooperativas que precisam de auxílio em um serviço burocrático ou de mediação em processos jurídicos".
Natália Audi, diretora de Meio Ambiente do município de Ribas do Rio Pardo, ressaltou a importância de conhecer melhor o cooperativismo e entender mais sobre reciclagem. "Estamos caminhando, de forma mais assertiva, para expandir o cooperativismo e as ações que colaboram com o meio ambiente. Aprimorar os nossos processos de melhoria com apoio do Sistema OCB tornam nossas iniciativas mais eficazes. Participar dessa visita enriquece nosso aprendizado e nosso trabalho", declarou.
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Parceria com o Instituto Rio Branco aborda os princípios e impactos socioeconômicos do movimento
A convite do Ministério das Relações Exteriores, o Sistema OCB ministrou uma aula especial sobre cooperativismo, nesta quarta-feira (24), no Instituto Rio Branco (IRBr), instituição que forma os diplomatas brasileiros. Após aprovação em concurso público, os diplomatas passam por dois anos de formação no Instituto, período em que têm a oportunidade de aprender sobre os temas prioritários da Política Externa Brasileira. Com a parceria entre o Sistema OCB e o MRE, o cooperativismo passou a integrar o currículo de formação dos diplomatas.
Durante o encontro com os diplomatas em formação, a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, foi recebida pela embaixadora Mitzi Costa, diretora-geral do Instituto, e pelo ministro Paulo Rocha Cypriano, coordenador-geral de Ensino. Fabíola e o coordenador de Meio Ambiente, Alex Macedo, puderam apresentar para a nova turma de diplomatas do IRBr os princípios, doutrina e a importância socioeconômica das cooperativas em todo o mundo.
Fabíola também abordou o papel de representação e promoção do cooperativismo no Brasil e destacou seus princípios fundamentais, sua atuação e as especificidades do modelo de negócios. Ela explicou que cada cooperado possui direitos iguais de participação e decisão e que, a finalidade econômica das cooperativas visa, principalmente, o bem-estar coletivo e o desenvolvimento sustentável das comunidades em que estão inseridas.
A gerente-geral enfatizou ainda que os preceitos do movimento, baseados na democracia, igualdade e autonomia, orientam as atividades econômicas e influenciam as relações humanas e sociais. "Somos a voz e a defesa das cooperativas, buscamos colaborar com seus interesses e desenvolvimento contínuo. Nosso intuito é garantir um ambiente favorável ao crescimento de cada coop por meio de discussões legislativas e em busca de políticas públicas inclusivas", disse.
Para Alex, a oportunidade de falar sobre o cooperativismo para os futuros diplomatas do Brasil foi extremamente relevante, tendo em vista a representação que estes farão em diversas esferas, por todo o mundo. "Mostrar o papel de transformação que o cooperativismo tem na sociedade e seu impacto socioeconômico é muito positivo para que esses profissionais levem o movimento como uma solução de prosperidade e desenvolvimento para outros países", salientou.
A aula integra uma colaboração entre o Sistema OCB, o IRBr e o MRE e contou com a participação de 60 alunos. Em 2024, essa parceria resultou em uma visitação dos alunos à cooperativa Camta, no Pará. Este ano, a visita será repetida para os novos ingressantes, o que proporciona uma imersão prática no universo cooperativista.
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Programa lançado pelo MDA estimula estratégias que agregam valor aos produtos
O Sistema OCB marcou presença, nesta segunda-feira (22), no lançamento do programa Coopera Mais Brasil, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura (MDA). O objetivo da iniciativa é desenvolver ações integradas e sistemáticas de formação e capacitação dos agricultores familiares. Além disso, visa articular estratégias governamentais para fortalecer o acesso ao financiamento por parte das cooperativas, associações e agricultores familiares.
O coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, ressaltou que a participação do Sistema OCB no Coopera Mais Brasil é uma oportunidade de apoiar o acesso ao financiamento para cooperativas agrícolas familiares. "Em consonância com os princípios do cooperativismo, o projeto do MDA busca estratégias governamentais que incentivam o desenvolvimento do setor cooperativista, com incentivo à produção de qualidade e agregação de valor as atividades desenvolvidas pelos produtores e suas famílias", disse.
O ministro Paulo Teixeira declarou que as cooperativas representam a maior produção de alimentos no país. Ele enfatizou o desejo de fortalecer e fomentar o movimento, com foco no cooperativismo como uma força motora do país e um modelo significativo para uma sociedade com economia solidária. "É hora de dar destaque para essa grande parcela produtiva que impulsiona o desenvolvimento econômico e social. Este é o melhor momento para incentivar as cooperativas desse setor e garantir uma situação econômica mais justa e solidária para todas", declarou.
Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, salientou a consolidação positiva das coops nas regiões Norte e Nordeste, a partir da captação de mais recursos disponíveis por meio do programa. "Queremos ver o desenvolvimento ainda maior das cooperativas nessas regiões. O MDA está comprometido em dar força para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico dessa importante parcela da população brasileira", afirmou.
O presidente do Sistema OCB/GO, Luiz Alberto Pereira, representou o Sistema OCB na mesa de abertura do evento e afirmou a relevância dos futuros resultados que irão surgir com o programa Coopera Mais Brasil. "As cooperativas que trabalham com agricultura familiar vivem de intercooperação. Uma ajuda a outra e, juntas, impulsionam boa parte da produção brasileira de alimentos. Hoje, temos nas mãos a ferramenta que precisamos para traçarmos estratégias conjuntas e impulsionar ainda mais o desenvolvimento do setor".
Jefferson Coriteac, presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), destacou o cooperativismo como uma ferramenta indispensável para a produção, participação e gestão do desenvolvimento socioeconômico, essencial para promover conhecimento e comercialização agrícola. "Aqui marcamos uma nova etapa de conquistas que vão levar o cooperativismo para frente em todo o Brasil", declarou.
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Evento em Tóquio, no Japão, reuniu lideranças de sete países
Nesta quarta e quinta-feira (17 e 18/04), o Sistema OCB esteve presente na reunião do Comitê Executivo da Organização Internacional das Cooperativas Agropecuárias (Icao, do inglês International Cooperative Agricultural Organisation), braço setorial da Aliança Cooperativa Internacional (ICI) para o Ramo Agro. O evento aconteceu em Tóquio e contou com a participação de lideranças ligadas ao cooperativismo agropecuário de sete países. O objetivo do encontro foi avaliar o impacto das iniciativas de cooperação técnica financiadas pela Icao na Coreia do Sul, Japão, Filipinas, Malásia, Uganda, Paraguai e Brasil.
"O Sistema OCB trabalha fortemente para integrar o cooperativismo agro brasileiro ao cenário global. Temos desenvolvido parcerias com organizações pares em todo o mundo para desenvolver os serviços que prestamos às nossas cooperativas. A Icao é uma plataforma muito importante para as ações de cooperação técnica, promoção comercial e fortalecimento internacional da imagem do coop brasileiro. Somos muito ativos neste fórum e buscamos contribuir para o seu fortalecimento", afirmou o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Silva Martins.
Durante a reunião, foi aprovada a criação de um programa de intercâmbio técnico que promoverá a intercooperação entre as organizações membro do Icao. Técnicos agrícolas de diversos países terão a oportunidade de participar de uma imersão de três meses no cooperativismo coreano. O programa tem o objetivo de promover a integração das organizações que representam o cooperativismo agro em todo o mundo.
Foi aprovada, ainda, a realização de um grande evento de visibilidade internacional do cooperativismo agropecuário. Com o apoio da Organização Mundial da Agricultura e Alimentação (FAO), e da Liga Italiana de Cooperativas, será realizado um seminário internacional em Roma. O evento acontecerá no próximo mês de julho e contará com a participação de lideranças cooperativistas e de governos de todo o mundo.
O seminário na capital italiana será uma grande oportunidade de visibilidade internacional para o movimento cooperativista global, já que têm sede em Roma as três principais organizações internacionais da agricultura. Além da FAO, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (IFAD) e Programação de Alimentos das Nações Unidas (UNFP) estão sediados na cidade.
Além da reunião, as delegações estrangeiras também tiveram a oportunidade de conhecer de perto o cooperativismo agropecuário japonês através de visitas de campo. Com 98% da agricultura organizada no modelo cooperativista, o Japão é uma das referências mundiais no cooperativismo agropecuário. Uma das visitas aconteceu na Cooperativa Agropecuária de Shimizu, localizada na província de Shizuoka, que fica a três horas de Tóquio. Com 20 mil associados, a cooperativa integra produtores de chá verde e cítricos.
As delegações também conheceram a planta de processamento da produção de laranja dos cooperados japones e visitaram um mercado mantido pela cooperativa e os campos de produção de chá verde, produto que é mundialmente conhecido e movimenta a economia da região de Shizuoka.
Icao: A entidade foi criada em 1951, no âmbito da ACI, e tem como membros organizações de representação do cooperativismo agro de mais de 50 países. É liderada pela Federação Nacional das Cooperativas Agropecuárias da Coreia do Sul e tem o Sistema OCB como vice-presidente para a região das Américas.
A entidade desempenha um papel crucial no cenário global, especialmente considerando os desafios contemporâneos da segurança alimentar, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável. As cooperativas agrícolas são vistas como um meio eficaz para alcançar vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), oferecendo soluções para a erradicação da pobreza, fome zero, produção responsável e consumo, entre outros.
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Evento sobre inovação mostrou como o cooperativismo ajuda a empreender
O Sistema OCB marcou presença sétima edição da Gramado Summit, uma das principais conferências sobre inovação realizadas no Brasil. A gerente-geral, Fabíola Nader Motta participou, nesta quarta-feira (10), do painel Cooperativismo: soluções para empreender e inovar, que contou também com a presença da diretora do Banco Central, Carolina Pancotto Bohrer. A mediação ficou por conta do presidente da Sicredi Pioneira, Tiago Luiz Schmidt.
Fabíola e Carolina compartilharam dados sobre o impacto positivo do cooperativismo na vida das pessoas e na construção de um mundo mais sustentável. “O cooperativismo é uma força impulsionadora de desenvolvimento e inclusão. Seu foco nas pessoas, e não no lucro, gera um propósito diferenciado para a existência do negócio. Faz parte dos princípios do modelo de negócios, o comércio justo, a economia colaborativa, o empoderamento criativo, o consumo responsável. Em resumo, é o poder do coletivo que leva à prosperidade do negócio, das pessoas e das comunidades”.
Ela também enfatizou a importância das cooperativas de crédito e como elas atuam no impulsionamento de pequenos negócios. Com atendimento próximo e humanizado,elas têm a habilidade de orientar as pessoas, cooperadas ou não, de acordo com seus objetivos mais específicos. Além disso, impactam profundamente na inclusão e na educação financeira, o que possibilita a melhora na qualidade de vida de milhões de brasileiros e permitem o acesso a produtos e serviços financeiros com preços mais justos. Em 332 municípios, as cooperativas de crédito são, inclusive, a única instituição financeira presente”, descreveu
A gerente-geral falou ainda sobre a importância do trabalho de representação institucional desenvolvido pelo Sistema OCB em defesa do cooperativismo junto aos Três Poderes, bem como para a capacitação e fortalecimento das cooperativas em todo o país. “Os benefícios do nosso modelo de negócios vão muito além dos observados nos modelos tradicionais. O cooperativismo garante emprego e renda, mas também dignidade e prosperidade”, completou.
Sobre a Gramado Summit - criada em 2017 pelo empreendedor e CEO Marcus Rossi, em sua primeira edição, focou em exposição e conteúdo para startups em estágio inicial, reunindo um público de 700 pessoas. Com o passar dos anos, o evento começou a prospectar empresas maiores para a feira de negócios e também um público mais amplo para as discussões das palestras. Para a edição de 2024, serão 400 palestrantes e 500 empresas expositoras na feira de negócios. O evento segue até a sexta-feira (12) e espera receber 15 mil visitantes vindos de 23 estados brasileiros. O impacto econômico do evento é estimado em R$ 60 milhões.
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Encontro do comitê abordou ampliação da representatividade feminina
O comitê nacional de mulheres Elas pelo Coop realizou, nesta quinta-feira (04), reunião ordinária para tratar de temas pertinentes à representatividade feminina. O encontro reafirmou o compromisso do colegiado em elaborar diretrizes, formar e capacitar mulheres para aumentar sua presença tanto como cooperadas quanto em postos de liderança das cooperativas. Também evidenciou o papel estratégico de todas as representantes do grupo no desenvolvimento e fortalecimento da liderança feminina.
Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, enfatizou o orgulho da força feminina dentro do cooperativismo e a importância de ocupar, cada vez mais, espaços de liderança. "O porquê da importância de ter representatividade já não é mais uma questão. Agora, o foco é saber o que vamos fazer com a força que está sendo conquistada. Nós precisamos estar juntas, ocupar espaços maiores e transformar a diversidade em um lugar amplo", disse.
Divani Ferreira, analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas, e Nadya Bronele, membro da coordenação do Comitê, conduziram o momento de formatura para as mulheres que concluíram os cursos da trilha Jornada de Formação - Liderança Feminina, que foi construída com o intuito de capacitar e empoderar todas as participantes, para que possam assumir cargos de liderança, participar de discussões relevantes e eventos. "Esses cursos são um investimento que colaboram com o desenvolvimento de competências técnicas e pessoais".
Angelita Marisa Cadoná, integrante do comitê e concluinte da trilha expressou muita satisfação quanto ao módulo Liderança Feminina. "A trilha é fantástica, é uma capacitação inspiradora. Me deixou o sentimento de que sempre deve ser revisitada. Me ajudou a fazer importantes considerações em espaços majoritariamente masculinos", declarou.
Carolina Mussolini ressaltou que as aulas da trilha trouxeram novos aprendizados para a sua vida. "A parte de governança e sucessão foi muito legal, expandiu minhas perspectivas. É um conhecimento que favorece nosso crescimento pessoal e profissional".
Vania Rosa Cupertino contou que o curso foi muito enriquecedor para o seu desenvolvimento pessoal. "Eu mergulhei no curso de uma forma apaixonante. Aprendi mais sobre como me posicionar, como me apresentar. Provou que nós precisamos estar dentro do cooperativismo com toda a nossa potência feminina".
A coordenadora do comitê, Luzi Vergani, expressou satisfação em participar de um comitê que prioriza a diversidade no movimento e destacou a importância de promover uma representação mais igualitária. "Participar de iniciativas como essa é gratificante. Esse é um material que consolida o nosso trabalho e nossa luta feminina”, afirmou.
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Contribuição das cooperativas para o desenvolvimento sustentável foi destaque
Nesta sexta-feira (05), a Casa do Cooperativismo recebeu representantes de órgãos governamentais ligados à participação do Brasil na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), para dar início à 1ª Etapa da Imersão Pré-COP promovida pelo Sistema OCB. O intuito do encontro foi antecipar o contato com os parceiros e fazer uma apresentação sobre o movimento.
Participaram da imersão representantes de oito ministérios: Agricultura e Pecuária (Mapa), Desenvolvimento Agrário (MDA), Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Relações Exteriores (MRE), Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e Secretaria-Geral da Presidência da República (SG).
Além deles, participaram do encontro representantes da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), e do Instituto Rio Branco, órgãos ligados ao Ministério das Relações Exteriores que tratam da cooperação técnica internacional e da formação de diplomatas, respectivamente. Também se juntou ao grupo o embaixador da República do Azerbaijão Rashad Novruz. O país do Cáucaso será a sede da COP 29, que acontecerá na capital Bacu, entre os dias 11 e 22 de novembro.
Fabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCB, explicou que o cooperativismo é um modelo de negócios ainda pouco conhecido pelos formadores de políticas públicas e ressaltou que existem diferenciais e qualidades capazes de contribuir para a produção sustentável, tanto no Brasil quanto no mundo. "A conferência é uma oportunidade muito importante de expor nossas iniciativas e mostrar o potencial do coop. Nosso compromisso é sempre a favor do meio ambiente e somos parte da solução que o mundo precisa", disse.
A gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, apresentou uma visão institucional do Sistema OCB e explicou o papel da entidade na representação e no diálogo com o poder público. "A nossa intenção é sempre manter proximidade com poder público e garantir que as vozes das cooperativas sejam ouvidas e suas necessidades sejam atendidas", assegurou.
Os programas ESG Coop e Negócios Coop, com destaque para a contribuição do cooperativismo brasileiro para a sustentabilidade, foram detalhados pela gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Débora Ingrisano. "Nossas soluções refletem o compromisso do movimento em prol de um mundo mais sustentável. Nosso foco é impulsionar práticas ambientais, sociais e de governança em nossas cooperativas".
Como representante do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito, Ênio Meinen, abordou a dimensão socioeconômica do segmento, que se tornou a maior rede de proximidade com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). “Cerca de 60% dos municípios brasileiros são atendidos exclusivamente por instituições financeiras cooperativistas”, destacou.
Meinen também mencionou a relevância do ramo na agenda ESG com parcerias e financiamentos que contribuem para o desenvolvimento sustentável e destacou a decisão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que consagrou 2025 como Ano Internacional das Cooperativas. “É o reconhecimento do papel que o modelo de negócios tem na promoção da igualdade e da paz social”, complementou.
Finalizando a programação da manhã na Casa do Cooperativismo, o grupo pôde conhecer o trabalho desenvolvido em sustentabilidade pela cooperativa Cooxupé, maior cooperativa de produtores de café do mundo. Nathalia Carr, gerente ESG da cooperativa sul-mineira apresentou as 18 iniciativas sustentáveis lideradas pela coop criada em 1932 e que integra mais de 17 mil famílias cafeicultoras cooperadas.
Na sequência, durante a tarde, a comitiva visitou a CentCoop, Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal. A central é referência nacional na organização de trabalhadores catadores e reúne 21 cooperativas em todo Distrito Federal, que congregam mais de 700 trabalhadores. Com diversas parcerias com órgãos públicos, empresas e condomínios, a atuação da cooperativa contribui com a redução do impacto ambiental de descarte de resíduos.
A segunda etapa da imersão acontece na última semana de julho deste ano e levará o grupo para conhecer cooperativas referência em sustentabilidade nos estados do Rio Grande do Sul e Acre. O grupo conhecerá iniciativas inovadoras que mostram o impacto do cooperativismo no desenvolvimento sustentável das comunidades.
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Sistema OCB participou do evento para troca de conhecimentos e oportunidades
Entre os dias 20 e 22 de março, o evento global South Summit Brazil, realizado em Porto Alegre, reuniu empresas, líderes mundiais, startups, investidores e instituições que buscam acelerar a inovação, construir relacionamentos duradouros e identificar oportunidades de negócios. Para representar o Sistema OCB, a equipe do Núcleo de Inteligência e Inovação, formada pelo gerente Guilherme Costa e os analistas Helllen Beck e Eduardo Sampaio estiveram presentes.
A estrutura do evento é reconhecida como uma das principais plataformas empreendedoras e de inovação do mundo, por proporcionar uma rede de conexões entre os principais agentes do ecossistema e gerar impactos positivos para o impulsionamento de negócios. Tendências para os próximos anos são evidenciadas e debatidas entre os participantes.
Para Guilherme Costa, a equipe teve a oportunidade de acompanhar palestrantes de peso e todas as novidades do ecossistema de inovação para enriquecer ainda mais o programa coordenado pela unidade nacional. "Compreendemos, por exemplo, que falar de inteligência artificial e sustentabilidade não é mais uma questão de futuro, mas sim da realidade. Percebemos que precisamos nos preparar para as próximas tendências que podem se transformar em oportunidades para as cooperativas", disse.
Hellen considerou importante aprender mais sobre as human skills, que geram relevância e capacitação para todos que trabalham com inovação, a partir de uma base sólida que corrobora o sucesso profissional. "No encontro foi possível entender quais são as últimas tecnologias e tendências de inovação e, também, encontrar inspiração e insights que podem ser replicadas para coops e para o Sistema OCB", ressaltou.
Já Eduardo Sampaio destacou que a imersão permitiu uma observação das discussões lideradas pelos principais nomes da inteligência artificial, da energia renovável, do clima, investimentos em tecnologia, além dos ecossistemas de inovação. "Pudemos absorver conhecimentos que ajudarão a orientar as estratégias do Núcleo. Saímos sentindo que estamos preparados para impulsionar o cooperativismo em sua jornada de inovação para torná-lo mais competitivo".
As tendências mais relevantes observadas durante o evento incluem:
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Inteligência Artificial: que caminha para a criação de novos geradores de linguagem natural e interações mais próximas dos seres humanos. O comportamento das ferramentas de IA também se tornam cada vez mais relevante;
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Infoxication: excesso de informações que leva as pessoas à intoxicação de novos aprendizados e torna difícil a filtragem ou o foco no que realmente importa;
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Intraempreendedorismo: patrocínio de líderes à iniciativas que promovem a diversidade de ideias e ampliam o funil de entrada de novas propostas, o que incentiva a colaboração orgânica entre os empregados e áreas da empresa.
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Ecossistemas de Inovação: educação tecnológica e um ambiente de negócios favorável para o surgimento e o fortalecimento desses ambientes;
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Integração da Sustentabilidade nos Modelos de Negócios: abrange a sustentabilidade integrada aos modelos de negócios e governança corporativa. Permanece como uma tendência-chave de inovação, com uma mentalidade focada na redução de impactos ambientais para permitir que as empresas garantam lucratividade e desempenhem um papel benéfico na sociedade.
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Transição Energética com Inovação e Sustentabilidade: discute os desafios da energia emergente, como veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia descentralizados.
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Reconhecimento incentiva aprimoramentos na prestação dos serviços
Codesam (SC) e Coopercocal, e a paulista Cetril foram agraciadas, na sexta-feira (22), com o Prêmio Aneel de Satisfação do Consumidor 2023. A cerimônia de divulgação e entrega dos troféus ocorreu na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em Brasília e contemplou 14 diferentes categorias. Nove cooperativas concorreram ao prêmio nesta edição. “Este é um reconhecimento mais que merecido. O trabalho de excelência realizada na prestação desse serviço tão essencial à sociedade é fruto de muito empenho, dedicação e resiliência. Ficamos muito felizes por, mais uma vez, estarmos entre as principais organizações que atuam na geração e distribuição de energia no país”, comemorou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. As cooperativas catarinenses
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou em seu discurso, que a atuação das cooperativas deve ser copiada pelas grandes empresas. “Cito aqui como exemplo o belíssimo trabalho feito pelas cooperativas de distribuição de energia que possuem taxas elevadíssimas de satisfação junto aos consumidores. Por que essas taxas não se repetem nas grandes empresas? Vale a pena verificar como é feito o atendimento nessas cooperativas e buscar a mesmas qualidade em suas gestões”.
Ao destacar a importância da premiação, o diretor lembrou que a informação, o diálogo e o empoderamento dos consumidores são pilares inegociáveis da agência. “Ao longo dos anos, o Prêmio tem dado repetidos sinais para a Aneel, empresas, consumidores e para os formuladores de políticas públicas. O consumidor mudou suas exigências, expectativas e tolerância. Cabe ao regulador identificar os movimentos comportamentais e tecnológicos. Precisamos compatibilizar as necessidades do consumidor e as obrigações nos contratos”.
“Este reconhecimento não apenas reafirma nosso compromisso inabalável em fornecer serviços de alta qualidade, mas também reflete a dedicação da nossa equipe em atender às necessidades e expectativas dos nossos consumidores. Estamos imensamente gratos pela confiança depositada em nosso trabalho e comprometidos em continuar superando as expectativas dos nossos consumidores”, declarou o presidente do Conselho Administrativo da Cetril, Nélio Antônio Leite.
A premiação é resultado do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc), apurado anualmente e que conta com avaliações, por meio de entrevistas, que consideram cinco variáveis: qualidade percebida; valor percebido (relação custo-benefício); satisfação global; confiança no fornecedor; e fidelidade. Para esta última edição, mais 29 mil consumidores foram entrevistados, em 625 municípios, ao longo de cerca de três meses. Eles avaliaram o desempenho de 103 distribuidoras.
Durante a pesquisa, os consumidores manifestam o grau de satisfação com relação aos serviços prestados pelas distribuidoras, avaliam a qualidade do fornecimento de energia e dos serviços prestados, além do atendimento e da confiança na distribuidora. Os resultados também são utilizados para o aprimoramento das normas em vigor e para ações de fiscalização.
Presidente da Confederação das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Stefanello, destacou que o prêmio é um instrumento de valorização importante do cooperativismo de infraestrutura. “Ele mostra como as cooperativas conseguem atender de forma ágil, com segurança e qualidade na prestação do serviços. É muito gratificante receber esse reconhecimento. Sempre digo que a verdadeira qualidade é comprovada nos momentos de intempéries. E, neles, as cooperativas fazem a diferença. Elas ajudam entre si, comunicam melhor e tem mais proximidade com seus associados”, declarou.
Confira as cooperativas premiadas:
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Prêmio Brasil Permissionárias 2022
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Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Santa Maria – Codesam /SC
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Permissionárias até 10 mil unidades consumidoras
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Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Santa Maria – Codesam /SC
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Permissionárias acima de 10 mil unidades consumidoras
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Cooperativa Energética Cocal – Coopercocal /SC
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Maior crescimento permissionárias 2023/2022
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Premiação reforça compromisso por atuação íntegra, justa e ética
Cocamar (PR) e a Suinco (MG) receberam a premiação. O Sistema OCB participou, nesta quinta-feira (21), da cerimônia de entrega da 6ª edição do Selo Mais Integridade, realizada pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Criado em 2018, o selo reconhece as cooperativas e empresas que são destaque em práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética. Neste ano, a
João Prieto, coordenador do Ramo Agro, representou o Sistema OCB no evento e destacou a importância do selo. “O cooperativismo agropecuário, além de ser pujante em relação as questões econômicas, de competitividade, de produção e de produtividade, também é compromissado com todas as questões de país, de fazer melhor e de forma íntegra”, afirmou.
O prêmio conta com duas categorias distintas: o Selo Verde, para as empresas ou cooperativas que recebem sua primeira certificação; e o Selo Amarelo, para aquelas que reafirmam as boas práticas em sua gestão. Nesta edição, 27 organizações foram contempladas, sendo 11 com o Selo Verde e 16 com o Selo Amarelo.
A Cocamar recebeu o Selo Verde e a Suinco, o Amarelo. Gerente executiva de Governança da Cocamar, Fernanda Volpato destacou o reconhecimento. “A Cocamar se sente muito honrada por essa importante premiação, o que reforça ainda mais o compromisso da cooperativa com seus valores e em avançar em sua governança”, declarou.
Durante a cerimônia, o secretário-executivo do Mapa, Irajá Lacerda, declarou que o selo é um dos projetos mais importantes do Mapa e do Brasil. “Nós sabemos do exercício de superação que cada empreendedor realizou para vencer esse desafio. É um trabalho de equipe, de muita dedicação, organização e comprometimento para alcançar esse resultado”, disse.
Entre os benefícios que podem ser alcançados pelas organizações premiadas estão o ganho de imagem, o reconhecimento de possíveis parceiros internacionais e o aumento motivacional para os empregos. A seleção dos vencedores coube a uma equipe formada por representantes do Mapa, ApexBrasil, Pacto Global, Embrapa, entre outras.
Na quinta edição, em 2023, as cooperativas Copacol, Castrolanda e Suinco também foram premiadas.
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Evento reuniu colaboradores para alinhamento estratégico e integração
O Sistema OCB realizou, nesta sexta-feira (15), o Eleva 2024 - Times de Excelência para impulsionar o coop. O evento reuniu os colaboradores da unidade nacional e de todas as Organizações Estaduais para proporcionar um espaço de aprendizado, troca de experiências e alinhamento estratégico voltados para fortalecer o movimento. A programação incluiu palestras e momentos de integração voltados para a formação de um time de excelência.
O Eleva destaca a importância do trabalho em equipe e da caminhada rumo à índices de qualidade cada vez mais elevados no ambiente de trabalho cooperativista. Durante o encontro, foram abordados tópicos como liderança, inovação, gestão de projetos, comunicação eficaz, além de desenvolvimento pessoal e profissional. A iniciativa é um compromisso do Sistema OCB com a capacitação e o fortalecimento das suas equipes de trabalho e com o objetivo de impulsionar o cooperativismo rumo a um futuro de crescimento e sustentabilidade.
Para o presidente Márcio Lopes de Freitas, o Eleva é um momento importante para unir forças, pensar ideias e buscar a evolução, em prol do engrandecimento de toda a equipe, em todo o Brasil. "Essa é a oportunidade para irmos em direção ao progresso, para continuarmos trabalhando no desenvolvimento de um mundo mais cooperativo, que é tão importante", afirmou.
A superintendente Tania Zanella destacou o evento como uma estratégia fundamental para alcançar as metas ambiciosas do movimento, como o BRC 1 TRI. "É um momento especial em que fortalecemos laços, compartilhamos conhecimento e nos inspirarmos para enfrentar os desafios. Com um time de excelência, conseguimos dar apoio e suporte às nossas cooperativas e, assim, chegarmos aos 30 milhões de cooperados e 1 trilhão em movimentação financeira até 2027. Que a partir daqui, possamos nos sentir renovados e energizados, prontos para continuar a nossa missão de construir um futuro mais justo e próspero", declarou.
Já a gerente-geral, Fabíola Nader Motta, salientou o poder da colaboração para impulsionar o cooperativismo. "A colaboração é uma ferramenta que pode transformar realidades e, quando trabalhamos juntos, podemos alcançar resultados que jamais conseguiríamos sozinhos". Para ela, o principal pilar é a comunicação, que pode se dar de diversas formas: seja síncrona, em tempo real, ou assíncrona, permitindo flexibilidade de tempo e espaço. "É importante refletirmos sobre como vamos nos comunicar daqui para frente. Podemos utilizar as diversas ferramentas oferecidas pela tecnologia para nos mantermos conectados e colaborarmos de forma eficaz e efetiva. A comunicação é a chave para fortalecer nossos laços e impulsionar nosso trabalho em equipe", explicou.
O Eleva foi conduzido pelo ator e apresentador Marcio Ballas, que garantiu dinamismo, graça e um toque de humor ao evento. Ricardo Basaglia, especialista em administração de empresas, foi convidado para falar sobre os times de excelência que podem impulsionar o coop. Segundo ele, a disposição para lidar com situações diversas é uma qualidade cada vez mais valorizada em um mundo tão complexo e interconectado. "Nem sempre teremos todas as respostas ou um caminho claro a seguir e, nesses momentos, precisamos que a nossa capacidade de adaptação seja colocada em prática. Ao permanecermos abertos e flexíveis diante de situações ambíguas, podemos explorar novas possibilidades e encontrar soluções criativas para os desafios que enfrentamos", ressaltou.
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Diretrizes levantadas serão consolidadas para debate durante o Congresso
Neste sábado (16), o Sistema OCB encerra a fase de encontros preparatórios para o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) junto às suas Organizações Estaduais (OCEs). Durante três meses, reuniões, oficinas, workshops e seminários foram realizados para definição das diretrizes estratégicas que serão apresentadas, debatidas e priorizadas durante o evento, que reunirá três mil lideranças do movimento entre os dias 14 e 16 de maio, em Brasília.
Fábio Estorti, gerente de Planejamento da unidade nacional, explicou que ouvir as bases é fundamental para garantir o sucesso do Congresso. “As diretrizes que estão sendo levantadas vão nortear nossos trabalhos durante os próximos cinco anos. Por isso, quanto mais cooperativas e cooperados estiverem envolvidos nesse processo, mais representativas serão as propostas de diretrizes estratégicas que farão parte dos debates do Congresso”, afirmou.
Segundo Fábio, os resultados dos encontros são extremamente positivos. “É notável a satisfação das OCEs e das cooperativas por se sentirem co-responsáveis pela preparação do Congresso. É uma oportunidade única para que todos os envolvidos possam expressar seus anseios, necessidades e propostas. O processo é muito enriquecedor e traz um sentimento de pertencimento essencial para os objetivos que pretendemos alcançar”, complementou.
As refexões geradas durante os encontros foram elaboração com base no sete temas que serão pauta no 15º CBC: Comunicação, Inovação, Representação, Negócios, ESG (Ambiental, Social, Governança e Gestão), Intercooperação e Cultura Cooperativista. A metodologia empregada permitiu, primeiro, a realização de um amplo diagnóstico das necessidades e questões estratégicas para o cooperativismo, com base em entrevistas com lideranças e stakeholders, bem como nos resultados da Pesquisa Nacional do Cooperativismo, e, em seguida, com a formação de grupos focais para debate sobre pontos a serem aprofundados.
Com o fim dos encontros preparatórios, a próxima etapa compreende a consolidação das propostas de diretrizes para apresentação e debate durante o Congresso. A fase será coordenada diretamente pela Gerência de Planejamento, na Casa do Cooperativismo em Brasília.
“Na última edição do Congresso, em 2019, descobrimos que havia uma revolução em curso dentro do nosso movimento. Nossos cooperados queriam o novo, queriam ampliar a presença das mulheres e dos jovens nas cooperativas, queriam se ver representadas no Três Poderes, queriam ganhar o mundo. Conseguimos avançar em todas essas diretrizes e queremos ir além. Estamos ansiosos pelo que está por vir”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
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Publicação foi entregue à superintendente Tania Zanella na Expodireto Cotrijal
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, recebeu das mãos do diretor-executivo do Jornal Bom dia, Hélio Rubem Corrêa da Silva, um exemplar do Anuário Brasileiro da Agricultura Familiar, publicação que conta com um capítulo dedicado exclusivamente ao cooperativismo e artigos assinados por ela e pelo presidente Márcio Lopes de Freitas. A entrega foi feita na última semana, durante a participação da superintendente na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. O presidente da Ocergs, Darci Hartmann, também recebeu um exemplar.
Tania destacou a satisfação por ver o cooperativismo em destaque na publicação. “A agricultura familiar conta com uma representação significativa no nosso movimento. O quadro social do ramo agro é composto por 71% de agricultores familiares que encontram nas cooperativas formas de organização produtiva, inserção em mercados e poder de escala, entre outros. Ter essa relevância registrada no anuário é muito gratificante”, afirmou.
No anuário, Tania assina artigo sobre a importância da mulher na agricultura familiar. Ela também concedeu uma entrevista sobre os projetos coordenados pelo Sistema OCB para fomentar a sustentabilidade no agronegócio, com foco na geração e melhor gestão de energias renováveis pelas cooperativas. O presidente Márcio, por sua vez, opina sobre o papel fundamental do movimento para que os agricultores familiares possa prosperar cada vez mais e fala da união de forças que o cooperativismo proporciona na construção de um mundo mais justo, equilibrado e feliz.
O Anuário Brasileiro da Agricultura Familiar é produzido pela Editora Bota Amarela, que faz parte do Grupo Bom dia. E sua nona edição, a publicação traz dados e informações estatísticas, que funcionam como referência e pesquisa para agricultores, estudantes, técnicos agrícolas, congressistas e lideranças interessadas no tema. O Anuário esmiúça e atualiza a realidade da agricultura familiar, além de oferecer, em suas páginas, práticas de cultivo inseridas de Norte ao Sul do país. Suas edições atingem mais de 300 mil agricultores em suas versões impressa e digital.
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Tania Zanella ressalta prioridades do coop para 2024 no Congresso Nacional
“A prioridade do cooperativismo este ano no Congresso Nacional é a regulamentação da Reforma Tributária”, afirmou a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, durante a abertura do Encontro de Núcleos Cooperativos realizado pelo Sistema Ocepar até a próxima sexta-feira (15), em São João, no Sudoeste do Paraná. “O principal desafio é regulamentar a matéria, o que deve ocorrer nos próximos três meses. Há 55 menções a leis complementares feitas na PEC aprovada no ano passado com esse objetivo. E o Sistema OCB está se organizando dentro dos ramos para defender os interesses do coop”, acrescentou.
Para Tania, o modelo de negócios cooperativista pode ser o mais complexo no processo de regulamentação da reforma. Talvez nós sejamos o setor mais difícil para tratar, pois estamos falando de sete segmentos da economia que temos cuidar, perceber quais são as necessidades e, a partir daí, apresentar as nossas propostas”, complementou.
A superintendente também destacou que a unidade nacional faz o acompanhamento de 5,4 mil projetos em tramitação no Congresso. “E quando eu falo que nós acompanhamos, é com embasamento técnico, pois eles têm impacto para as cooperativas e nós temos que estar lá atuantes”, destacou. Entre os temas importantes em tramitação, ela salientou o Marco Temporal das Terras Indígenas e a desoneração da folha de pagamento.
Ela também informou que o Sistema OCB está atuando, juntamente com o Banco Central na regulamentação da Lei Complementar 196/22, que moderniza a legislação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), uma conquista importante para o setor. “Atuamos para que não ocorra, obviamente, nenhum prejuízo para as cooperativas do ramo, que estão crescendo numa ascendência extremamente importante e válida”, frisou. “Inclusive, na semana passada, estivemos no Banco Central para conversar com eles e a ideia é que a regulamentação absorva a nossa cultura, os nossos princípios e valores”, disse.
O Plano Safra foi outro ponto evidenciado pela superintendente. “Essa é uma política muito trabalhada por nós. E o Sistema Ocepar, juntamente com as cooperativas do Paraná, sempre contribui conosco na elaboração de propostas. Fizemos a entrega formal das sugestões do cooperativismo ontem para o governo federal. E, no dia 27, vamos nos reunir com os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, para que, mais uma vez, o sistema cooperativo saia na frente e consigamos colocar as nossas necessidades para o Plano Safra 2024/25”, completou.
O Encontro de Núcleos Cooperativos do Sistema Ocepar está em sua 63ª edição e reúne dirigentes, executivos e líderes das cooperativas do Paraná debater temas relevantes para movimento no estado, de forma descentralizada, com reuniões organizadas por região. “Muitas conquistas que obtivemos para as nossas cooperativas surgiram de discussões que fizemos com base nos Encontros de Núcleos”, salientou o presidente da entidade, José Roberto Ricken.
O diferencial do evento este ano é a preparação para o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), quando cooperativas de todo o país terão a oportunidade de apresentar suas propostas para o planejamento estratégico do movimento para o ciclo 2025/2030. Ricken também destacou o Plano Paraná Cooperativo (PRC). “Chegamos ao fim do ciclo do PRC200, com resultados extremamente positivos, ultrapassando o faturamento de R$ 200 bilhões e também outros indicadores. Agora é hora de olharmos para frente com o novo planejamento estratégico”, concluiu.
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Tania Zanella participa de debate promovido pela RBS direto da feira de exposições
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou, nessa quinta-feira (7), do programa Campo em Debate, realizado pela emissora RBS direto da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. A conversa destacou a importância da excelência nos processos de gestão e abordou ainda temas como sustentabilidade, profissionalização e governança.
Tania iniciou sua fala ressaltando a importância das cooperativas gaúchas como agentes de transformação socioeconômica com base na geração de empregos, fortalecimento da economia e promoção da sustentabilidade. "São 3,5 milhões de associados, 76,5 mil empregados e 371 cooperativas atuantes. Esses números expressam a força e a relevância do movimento no estado", disse.
Ela também citou os programas oferecidos pelo Sistema OCB para apoiar as cooperativas em suas jornadas de profissionalização da gestão e da governança. "Iniciativas como o Diagnóstico de Governança e Gestão, também conhecido como Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) se mostram necessários para promover a profissionalização e a excelência das nossas cooperativas. A partir dos resultados que o programa traz, conseguimos comprovar o nosso comprometimento em continuar fortalecendo o modelo de negócios e impulsionando a prosperidade da nossa comunidade", afirmou.
Ainda de acordo com a superintendente, os programas de diagnóstico oferecidos pelo Sistema OCB, como o de Desempenho, de Governança e Gestão, e o de Identidade Cooperativista, fornecem às cooperativas ferramentas de ponta para avaliar seu desempenho e identificar oportunidades de melhoria. A partir dos diagnósticos, as cooperativas podem aprimorar seus processos, ter melhor direcionamento das necessidades de capacitações, e discutir junto às Organizações Estaduais (OCEs) ações de apoio rumo ao progresso e crescimento. “Não temos dúvida de que uma governança e uma gestão bem estruturada refletem na importância e na pujança social, financeira e econômica das cooperativas”.
Além de Tania, o debate contou com a participação de Darci Pedro Hartmann, presidente do Sistema Ocergs/Sescoop-RS; Giovani Feltes, secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul; Mario De Conto, superintendente do Sescoop-RS e Nei Mânica, presidente da Cotrijal.
SomosCoop
Também durante a feira de exposições, a gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, apresentou ao grupo de comunicadores da Ocergs, o programa SomosCoop e citou a importância da marca na promoção e valorização do cooperativismo. "O SomosCoop é uma ferramenta criada para fortalecer o engajamento dos cooperados e ampliar o conhecimento sobre o impacto positivo das cooperativas em nossa sociedade", ressaltou.
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Projeto pironeiro faz parte de parceria do Sistema OCB com a Confederação Alemã de Cooperativas
O Sistema OCB participou, nesta terça-feira (27), do evento de inauguração da Usina Fotovoltaica da CCampo, a Cooperativa Agrícola Mista de Produtores do Oeste do Pará, localizada no município de Santarém. Resultado de uma parceria da Casa do Cooperativismo com a Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), a OCB/PA e a própria cooperativa, a usina tem capacidade para gerar 70% da energia necessária para processar e congelar as polpas de frutas produzidas pelos cooperados. “É uma iniciativa extraordinária que possibilita o desenvolvimento sustentável, reduz o custo de energia e contribui para a geração de energia limpa”, afirmou Laís Nara Castro, analista de Sustentabilidade do Sistema OCB.
A usina entrou em operação em setembro de 2023 e tem capacidade para gerar até 74 KWp/ano em energia fotovoltaica. Para isso, foram instaladas 146 placas solares. “Nesses cinco meses já registramos uma economia significativa nos custos de energia, que sempre foi um dos nossos principais gargalos. A usina tem colaborado diretamente com a sustentabilidade do nosso negócio. Temos, inclusive, o objetivo de criar um fundo para utilizar parte dos recursos economizados em novos investimentos, inclusive para diversificar nossa oferta de produtos”, destacou Mário Zanelato, presidente da CCampo.
Camila Japp, diretora da DGRV no Brasil, salientou os ganhos do projeto para além da geração de energia na usina. “Esperamos que essa geração de energia não fique perdida. Esperamos que chegue nos cooperados, no campo. Esse deve ser um projeto circular, com sustentabilidade, energia renovável e não o fim, mas o meio. Que o fim seja chegar no campo e na qualidade de vida das pessoas envolvidas. Parabenizo a CCampo por ter acreditado na nossa parceria e ter estruturado este grande projeto”.
A analista Laís Castro também reforçou a importância do projeto. “Acreditamos que o desenvolvimento econômico, pautado na sustentabilidade, leva e continuará levando o cooperativismo a um grande lugar de destaque. Poder trazer para coop um método de produção socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente correto é muito importante para o sistema como um todo. É bom para a região, para o Pará e para o cooperativismo de um modo geral. Agradecemos aos nossos parceiros e esperamos impulsionar, cada vez mais, soluções alinhadas à sustentabilidade do negócio das cooperativas”, acrescentou.
Para o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol, a inauguração da usina representa um investimento com retorno real. “É fantástico! Traz novas perspectivas para a cooperativa, uma vez que a economia gerada permite novos investimentos e ampliação da capacidade de produção. Parcerias como essa são fundamentais e nosso desejo é que tenhamos muitas outras para alavancar ainda mais o cooperativismo no nosso estado. Ele já é pujante, mas pode ainda mais”, declarou.
Já o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas da OCB/PA, Diego Andrade, considerou a inauguração da usina a concretização de um processo que aprimorou o processo de gestão do cooperativismo no estado. “Para consolidar esse projeto, precisamos entender detalhes importantes como as fragilidades na sustentabilidade no modelo de negócios da CCampo e de competitividade no mercado. Com a inauguração da usina, fechamos um ciclo e já começamos a planejar outros”, ressaltou.
Aceleracoop
A Usina Fotovoltaica da CCampo é considerado o projeto piloto do Programa Aceleracoop, lançado em 2020 pelo Sistema OCB. Atualmente denominado NegóciosCoop, o programa foi criado para apoiar o fortalecimento de cooperativas com foco no aprimoramento dos processos de gestão e governança. A partir da parceria do Sistema com a DGRV, o programa identificou a OCB/PA como pioneira no trabalho com cooperativas da agricultura familiar e a motivação da CCampo em revitalizar seu modelo de negócios para aumentar a capacidade de produção, melhorar a logística, reduzir custos e aprimorar as práticas de gestão.
No processo de assistência técnica liderada pelo Sistema OCB e a DGRV, destacaram-se os elevados custos energéticos da CCampo. Um diagnótico de eficiência permitiu identificar os motivos e determinar estratégias para reduzir o consumo. Uma delas foi justamente a instalação de uma central de energia solar. O investimento na geração de energia limpa, proporcionará redução de custos e impulsionará o negócio da cooperativa.
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Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, prestigiou evento de lançamento da obra
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, prestigiou, nesta segunda-feira (5), o lançamento da biografia do ex-ministro da Agricultura e ex-presidente do Sistema OCB, Roberto Rodrigues. O evento foi realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e contou com a presença de 300 personalidades. Durante mais de três horas, o engenheiro agrônomo autografou e registros dedicatórias em exemplares do livro Roberto Rodrigues, o Semeador, publicado pela editora Disruptalks e escrito pelo jornalista Ricardo Viveiros.
“A história do cooperativismo brasileiro se confunde, nos últimos 50, 60 anos, com a trajetória de vida desse querido amigo e parceiro que é o Roberto Rodrigues. Nosso movimento deve a ele muito do crescimento, fortalecimento e reconhecimento que alcançou na atualidade. É um prazer poder participar desse momento e ter a oportunidade de agradecer, uma vez mais, por essa existência tão significativa e especial para todos nós”, afirmou Tania.
Tania também salientou que cada cooperativa registrada no Sistema OCB receberá um exemplar da biografia de Roberto Rodrigues. “Essa é uma forma de prestigiarmos a obra e de perpetuarmos sua importância no movimento. Uma biografia como a dele precisa estar acessível, ser conhecida e consultada com frequência pelos nossos cooperados”, complementou.
A biografia revela quem é Roberto Rodrigues no dia a dia e destaca pontos marcantes da sua carreira, além de bastidores de momentos decisivos para o país. “A história dele, além de passar pela educação e pelo agronegócio, passa também pelas cooperativas, em nível nacional e internacional. É uma história linda, de um ser humano especial, uma pessoa que gosta de futebol, gosta de música, nunca quis ser nada, mas é um líder natural”, declarou o autor Ricardo Viveiros.
O pioneirismo no movimento cooperativista é relembrado com detalhes na obra. Desde o início como cooperado no cultivo de soja na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o papel de líder na criação de uma cooperativa de crédito rural, até a chegada à presidência do Sistema OCB e da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). O período da Constituinte, quando Roberto Rodrigues era deputado federal também é destacado, principalmente pela criação da Frente Parlamentar do Cooperativismo, a Frencoop, outra iniciativa que tem a sua assinatura.
“Roberto Rodrigues é um líder e um ser humano excepcional. Tenho muito prazer em ser seu amigo e de trilhar ao seu lado, um pouco dessa trajetória dedicada ao cooperativismo. Essa biografia demonstra a grandeza de seu caráter e o quanto sua dedicação resultou em conquistas inestimáveis para o nosso movimento e ao agronegócio brasileiro. Vamos disseminar essa história linda o máximo possível. É nossa forma de agradecer, humildemente, por um legado tão grandioso”, disse o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Com 400 páginas, divididas em 12 capítulos, o livro não trata somente sobre política ou economia, mas perpassa a paixão de Roberto pelo agronegócio, as memórias familiares e os inúmeros cargos importantes que ocupou ao longo de toda vida. Com um relato envolvente, fios de sua carreira são costurados com laços de amizade e que relembram o legado que deixa para as futuras gerações.
“Meu desejo é sempre dar protagonismo, é defender o agro, defender o cooperativismo. Eu sou apenas uma personagem. A emoção do lançamento dessa obra é a gratidão por ter valido à pena”, disse Roberto Rodrigues ao reforçar, mais uma vez, que o destaque não deve ser focado nele e, sim, na valorização da produção agrícola e do trabalho coletivo e compartilhado.
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Ministro Paulo Teixeira recebeu documento produzido pelo Sistema OCB
Demandas prioritárias do cooperativismo para a agricultura familiar foram apresentadas, nesta segunda-feira (5), ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, durante o primeiro dia da 36ª edição da feira Show Rural Coopavel, em Cascavel, região Oeste do Paraná. O documento, assinado pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, foi entregue pelo coordenador do Ramo Agro, João Prieto. “O cooperativismo brasileiro é, naturalmente, um fomentador do desenvolvimento rural sustentável e da inclusão produtiva. Por isso, entendemos que a inserção das cooperativas nas políticas públicas da agricultura familiar é sinônimo de disseminação de prosperidade e desenvolvimento para milhares de famílias”, afirmou.
Os pleitos são direcionados para o tratamento das políticas públicas da agricultura familiar visando a adequada inserção das cooperativas, dado que 71,2% de seus quadros sociais é composto por agricultores familiares, população do campo que, além de assegurar sua renda por meio do negócio coletivo, passa a integrar de forma eficiente um ecossistema que possibilita o fornecimento de alimento à sociedade com qualidade e valor agregado, promovendo prosperidade econômica, social e ambiental.
As demandas voltadas para a agricultura familiar apresentadas se referem a dois programas do Ministério que se encontram em fase de reestruturação. O primeiro pedido é para que haja uma atenção especial no processo de revisão e regulamentação do Selo Biocombustível Social (SBS) para que milhares de agricultores familiares inseridos em cooperativas não sejam excluídos desse processo por questões contextuais na habilitação dos fornecedores ao programa, instrumento estratégico no âmbito da Política Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB).
O segundo aborda a resolução que alterou de 60% para 75% o acesso às linhas de crédito atendidas pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O documento entregue ao ministro destaca a necessidade de retomada permanente do percentual mínimo de 60% de produtores rurais no quadro social das cooperativas para acesso à essas linhas de crédito, que está vigente somente por conta de uma disposição transitória que finda ao final da Safra 2023/24.
Paulo Teixeira reafirmou o compromisso da pasta com o cooperativismo e informou que os pontos destacados no documento serão avaliados com a atenção necessária. O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edgar Pretto, também acompanharam o encontro.
Show Rural
Considerada uma das mais importantes feiras voltadas à divulgação de tecnologias agrícolas no país, a Show Rural Coopavel abre, anualmente, o calendário de difusão de conhecimento agropecuário no país e tem repercussão internacional. Este ano, a feira teve início nesta segunda-feira (5) e segue até sexta-feira (9). O evento é realizado conta com a parceria com o Sistema OCB/Ocepar, que está presente por meio do estande Paraná Cooperativo, e conta com mais de 600 expositores dos mais diferentes setores da cadeia do agronegócio, em uma área de 720 mil metros quadrados. Em 2023, a feira recebeu mais de 380mil visitantes e registrou R$ 5 bilhões em volume de negócios.